O historiador alentejano, investigador do Campo Arqueológico de Mértola e antigo presidente da Câmara de Moura, toma hoje posse como diretor do Panteão Nacional, em Lisboa.
Natural de Moura, Santiago Macias, era um dos oito candidatos ao cargo, num concurso internacional promovido pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), que fez o anúncio no passado dia 25 de fevereiro, tomando posse neste dia 1 de abril, conhecido como o “Dia das Mentiras”, mas que na verdade é uma realidade.
No quadro do novo regime jurÃdico de autonomia de gestão de monumentos da DGPC, os diretores passam a ser recrutados por concursos públicos, para comissões de serviço de três anos, com a limitação máxima de dez anos.
Santiago Macias, tem 57 anos, foi presidente da autarquia da “Cidade Salúquia” entre 2013 e 2017, é doutorado em História pela Universidade de Lyon, em 2005, docente especializado do Curso de Mestrado em Património da Faculdade de Ciências e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com vasta experiência em museologia, comissariado de exposições e coordenação de publicações.
A par do concurso para diretor do Panteão Nacional, o historiador alentejano é um dos doze candidatos admitidos no concurso para diretor do Museu Regional Rainha D.Leonor, em Beja, que integra a rede de museus do Ministério da cultura, envolvendo uma parceria entre a Direção Regional de Cultura do Alentejo, numa gestão partilhada com a Câmara Municipal da cidade bejense.
Teixeira Correia
(jornalista)
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