Agricultura: Seguros agrÃcolas já têm novo diploma e passam a ser obrigatórios.
O novo sistema de seguros agrÃcolas (SSA), com co-financiamento comunitário, maior coberta e regras mais exigentes, já foi promulgado, entraram anteontem em vigor e em alguns casos são obrigatórios.
O diploma, que foi publicado na passada sexta-feira, 14 de Agosto, põe fim ao Sistema Integrado de Protecção contra Aleatoriedades Climáticas (SIPAC), concebido há 19 anos e que, até o inÃcio de Junho, tinha uma dÃvida acumulada de35,8 milhões de euros à s seguradoras.
A nova regulamentação para os seguros agrÃcolas passa por garantir financiamento de “fundos do orçamento geral da União Europeia”, que acrescem à s “dotações do Orçamento do Estado” já permitidas no anterior diploma.
Irá abranger “seguros de colheitas, de animais e de plantas”; “o seguro vitÃcola de colheitas”; e “o seguro de colheitas de frutas e produtos hortÃcolas no âmbito dos fundos agrÃcolas europeus”.
A cobertura estende-se, o financiamento é maior – e as regras acompanham: “flexibilidade”, “articulação de apoios públicos” e “razoabilidade dos preços das apólices”, são três princÃpios pelos quais se regerá o novo SSA.
Mas não são só estes. Assim, vigoram também os princÃpios da “subsidiaridade” (passando o Estado a compensar em situações apenas não cobertas pelo SSA e apenas agricultores que estejam no SSA); não pode haver “compensação excessiva” e, no limite, pode ser accionada a “obrigatoriedade tendencial” (não sendo mencionada em que casos) de a “contratação de seguros agrÃcolas” poder “vir a ser estabelecida como condição de acesso para a atribuição de outros apoios públicos”.
A reforma do sistema de seguros agrÃcola tinha sido aprovada no Conselho de Ministros do passado dia 18 de Junho.