Aljustrel: Incêndio destrói armazém de materiais de construção.
Um incêndio, cujas origens estão a ser investigadas pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR, destruiu na madrugada de ontem um armazém de materiais de construção, localizado na entrada Norte de Aljustrel.
Um violento incêndio que deflagrou, na madrugada de ontem, na periferia de Aljustrel, reduziu a cinzas e a escombros, um armazém de materiais de construção, que se localiza na entrada Norte da vila (sentido Beja/ Aljustrel), entre os supermercados e a antiga linha férrea.
Além dos avultados danos materiais, há a lamentar a morte de um dos quatro cães que José Manuel Higino, o proprietário da empresa, tinha para guardar o local, uma vez que o espaço fica fora do perímetro urbano da vila alentejana. Por razões ainda por explicar o animal sucumbiu no meio das chamas.
O alerta foi dado às 03,36 horas e quando a corporação de bombeiros da localidade chegou ao local já as chamas eram de difícil controlo, face aos muitos materiais combustíveis existentes no espaço. O incêndio foi dado como controlado mais de duas horas depois.
Ao Lidador Notícias (LN), José Higino, justificou que “ardeu tudo o que lá no armazém e no seu exterior”, desde paletas, tubos, cimentos, e muitos outros acessórios para a construção civil, justificando que “o prejuízo é enorme”, não sabendo ainda quantificar o valor.
O empresário não encontra qualquer explicação para o incêndio, deixando um aberto todas as hipóteses para o sucedido.
No combate às chamas estiveram 14 operacionais dos Bombeiros de Aljustrel Beja e Ferreira do Alentejo, apoiados por 5 viaturas. Militares do Núcleo de Investigação Criminal da GNR estiveram no local a recolher provas, para perceber se o incêndio teve origem criminosa.
Teixeira Correia
(jornalista)