As chuvas dos últimos dias fizeram com que os nÃveis da albufeira de Alqueva ultrapassassem a cota dos 150 metros.
Desde o passado dia 3 de fevereiro o nÃvel das águas armazenadas em Alqueva subiu 4,49 metros e aumentou 898,44 milhões de metros cúbicos. Os últimos dados da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva (EDIA) referentes a 7 de março, revelavam que a água ultrapassava a cota 150,23 metros e já armazena 3.750,84 milhões de metros cúbicos de água.
Tal como o Lidador NotÃcias (LN) revelou, dezanove anos depois de ter começado a receber água, a 8 de fevereiro de 2002, Alqueva estava próxima de alcançar o quinto enchimento pleno da sua história, atingindo o armazenamento de 4150 hectómetros cúbicos (hm3) de água, à cota de 152 metros.
No dia 9 de fevereiro (na foto) e de acordo com informações da EDIA ao LN, o maior lago artificial da Europa, com uma área de 250 quilómetros e 1160 quilómetros de margens, armazenava 3309 hm3 (1 hm3 equivale a 1 000 000 000 litros) e estava à cota de 148,17 metros e com 79,73% da sua capacidade máxima.
A última vez que a barragem do Alqueva encheu na plenitude foi no inÃcio de 2014, mas na altura, a EDIA não fez descargas para o “grande rio do sul”, optando por desviar parte da água para a central hidroelétrica, onde é produzida energia.
Alqueva encheu pela primeira vez em 12 de janeiro de 2010, uma situação que voltou a repetir-se em março desse ano. A água foi libertada para o leito do rio Guadiana pelas comportas secundárias. No inÃcio de 2013, a barragem encheu pela terceira fez e dessa feita foram abertas as comportas de superfÃcie e realizadas as maiores descargas de água de sempre, que fizeram subir os limites do Guadiana.
Teixeira Correia
(jornalista)