ALQUEVA: ATLA vai elaborar plano com estratégias de adaptação às alterações climáticas.
Associação Transfronteiriça do Lago Alqueva ao Pacto Europeu (ATLA) vai elaborar plano com estratégias de adaptação às alterações climáticas. Território do maior lago artificial da Europa é a primeira região no Pacto Europeu “Mayors Adapt”.
O pedido de adesão da ATLA – Associação Transfronteiriça do Lago Alqueva ao Pacto Europeu “Mayors Adapt” foi aprovado pela Comissão Europeia. A ATLA destaca-se como a primeira entidade que aderiu ao “Mayors Adapt” no que se refere à natureza do programa de adaptação (devido à centragem em Alqueva), à natureza espontânea (não administrativa) da região e à natureza multinacional (cross-border\transfronteiriça) da região.
A adesão ao pacto europeu permite à ATLA, municípios e ayuntamientos associados, bem como a entidades parceiras, de beneficiarem e acederem a um novo fundo da Comissão Europeia para os próximos dois anos, de cerca de 16 mil milhões de euros nas áreas da investigação e inovação, ao abrigo do “Horizonte 2020”, que terá vários períodos de candidatura, nomeadamente para propostas ao programa “Nature Based Solutions”.
O “Mayors Adapt” foi lançado em março de 2014, no âmbito da iniciativa “Pacto de Autarcas”, centra-se em medidas de adaptação às alterações climáticas e é a primeira iniciativa à escala europeia lançada para apoiar cidades, regiões e administração local neste tipo de ações.
Para além de apoiarem os objetivos globais da estratégia da União Europeia de adaptação às alterações climáticas, que visa tornar a Europa mais resistente ao clima, as cidades e regiões que aderirem ao “Mayors Adapt” aceitam elaborar estratégias de adaptação locais ou integrar as ações desenvolvidas ou a desenvolver em planos de ação.
Com a adesão a este pacto europeu, os autarcas beneficiam de apoio a atividades locais de adaptação às alterações climáticas, de uma plataforma para a cooperação e de uma maior possibilidade de sensibilização do público em matéria de adaptação.
Entre as áreas a integrar no âmbito do desenvolvimento do plano de adaptação às alterações climáticas, destacam-se os impactos climáticos (temperaturas extremas, escassez de água, cheias, secas e tempestades) e setores vulneráveis (agricultura e floresta, biodiversidade, áreas costeiras, redução do risco de desastres, financeiro, saúde, infraestruturas, gestão marítima e pescas, gestão da água e turismo).