ASPIG: Associação contra o que diz ser, “uma chuva” de promoções na GNR.


A Associação Sócio – Profissional Independente da Guarda (ASPIG), lamenta que a “chuva” de promoções, para ocupação de vagas de 2016, não vá ao encontro dos princípios do equilíbrio, igualdade e da oportunidade em que as mesmas, por força das regras estatutárias, devem assentar.

GNR-Condecorações_800x800Em comunicado a ASPIG justifica que “não se compreende que na categoria profissional de oficiais, as promoções por escolha sejam de tal modo ponderadas que as ultrapassagens na promoção quase que não se verificam” e o número de vagas parece ser feito à medida do número de militares que satisfaçam os requisitos mínimos para o efeito.

A associação acrescenta que por outro lado, “nas categorias profissionais de Guardas e Sargentos, principalmente nesta ultima, as ultrapassagens na promoção – deixando por promover militares mais antigos e de reconhecido mérito pelos seus pares – se devam a critérios de escolha assentes em critérios tão subjetivos” como são as FAIs , louvores, etc, que impedem a “aceleração” na progressão na carreira  de muitos militares.

Os critérios, segundo a ASPIG, “por razões alheias à sua competência e mérito profissionais” as informações dos chefes/comandantes diretos não “espelham” o real mérito/competência dos avaliados e/ou aqueles  não se dignam reconhecer publicamente – através de louvores e condecorações – o desempenho, acima da media, destes.

A associação defende que “urge pois refletir sobre esta triste realidade” e alterar, quanto antes, o regulamento da avaliação do mérito dos militares da Guarda, sob pena de os militares mais capazes de desempenhar funções do posto superior serem “traídos” por critérios de subjetividade inidóneos e/ou de mera simpatia pessoal do chefe/comandante direto.


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