ASPIG/GNR: José Alho deixa hoje a presidência da associação.
José Alho abandona hoje a presidência da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), após 10 anos no lugar.
O militar da GNR que em maio de 2016 passou a reforma, como Cabo-Mor, coloca também agora ponto final na sua carreira de dirigente associação, tendo o sufrágio para os novos corpos sociais para o triénio 2018-2021 tido lugar no passado mês de abril. Rui Pereira, do destacamento de trânsito da GNR do Carregado, foi eleito presidente.
Na hora da saÃda, ao Jornal de NotÃcias (JN), José Alho admitiu, que pagou “um preço elevado” por tantos anos de associativismo e destacou o carácter “verdadeiramente independente” da ASPIG face ao poder polÃtico.
Natural de Quintos, concelho de Beja, José Alho, cumpre 57 anos na próxima terça-feira, dia 22 de maio, tendo entrado para a GNR no CIP de Portalegre, em 1986. Estagiou em Pampilhosa da Serra, posteriormente foi colocado no posto de Salvada e em 1990 concorreu à Brigada de Trânsito, tendo sido colocado no destacamento de Beja. Em 1992 foi promovido a Cabo, oito anos depois a Cabo-Chefe e em 2015 a Cabo-Mor.
Sempre “defendeu com unhas e dentes” a sua dama, a Brigada de Trânsito e numa entrevista ao Lidador NotÃcias quando passou à reforma, justificou que “o maior erro no pós-25 de abril em relação à segurança, foi a sua extinção”.
José Alho sempre defendeu que na GNR “existe excesso de associativismo, sustentando que “no máximo deveriam existir três estruturas associativas”, justificou.
Teixeira Correia
(jornalista)