O Barranquenho está desde ontem reconhecido e protegido, com a publicação em Diário da República (DRE) da lei que ratifica a valorização da sua identidade cultural e que será regulamenta até 30 de julho do próximo ano.
Aprovada na Assembleia da República no final do passado mês de novembro, a lei reconhece o direito “à aprendizagem, ao apoio científico e educativo e à utilização em documentos”.
No blog “estado de Barrancos”, Jacinto Saramago, um dos grandes defensores da língua escreveu que “o barranquenho já’tá prutegidu por lei hôji publicada”, justificando que falta a normalização linguística para “e’hcrebê cômo falãm’u”, justificou.
Em Barranquenho, Saramago deixou uma súmula da lei publicada no DRE: “O Ehtádu português publicô hôji a lei que reconheci e ehtabeléci medih´da para a prutegêh, prumuvê e valorizhá o barranquenho e a sua identidádi cultural”.
A língua barranquenha, foi declarada “Património Culturá de Interesse Municipá” pela Assembleia Municipal de Barrancos, em 24 de junho de 2008 e 13 anos depois foi reconhecida a sua identidade cultural, tão importante para aquele Povo alentejano do concelho raiano.
Teixeira Correia
(jornalista)