Beja: Autarquia e Associação de Defesa do Património lançaram o projeto “Florir Beja”.


A Câmara Municipal (CMB) e a Associação de Defesa do Património (ADPBeja), em conjunto com outras instituições da cidade, lançaram e apresentaram à população o projeto “FLORIR BEJA”.

BEJA- FLORIR_800x800Para cativar os munícipes, a autarquia faz a apresentação pública do projeto na Igreja da Misericórdia, no Centro Histórico de Beja e distribuiu flores por todos aqueles que estiveram presentes, para que a cidade comece a ficar florida. A ideia é que nas janelas “nasçam verdadeiros jardins”, que deem cor e vida às ruas. Na primeira quinzena de maio, trabalhadores da autarquia vão andar de porta em porta, no Centro Histórico, a fazer a distribuição de flores.

De acordo com a autarquia, a iniciativa tem por objetivo “fomentar a participação ativa dos cidadãos no embelezamento da cidade e contribuir para o seu desenvolvimento turístico”, justificou o vereador Manuel Oliveira, convidando a população a participar na “Florir Beja”.

“Uma parede caiada e um vaso de flores numa janela, são uma marca identitária do Alentejo”, lembrou o autarca.

Francisco Serafim, dirigente da ADPBeja, revelou que “queremos criar cartões postais e fotos para incentivar os visitantes a conhecer as janelas de Beja”, concluiu.

António Romano, do movimento Eva Dream-Florir Portugal, justificou que se no Euro 2004, “enchemos as janelas de bandeiras, agora vamos enche-las de flores”, justificou.

Para que seja uma ideia de sucesso, entre 20 de maio e 10 de junho, vai ser promovido o “1º Concurso Florir Beja/ 2016” e no próximo sábado, 7 de maio, as Portas de Mértola, a principal artéria de Beja vai receber um mercado de rua para venda exclusiva de flores.

De modo a incentivar uma participação muito alargada, o concurso vai ter quatro modalidades: jardins unifamiliares, varandas, balcões, terraços e escadarias, fachadas e janelas e unidades hoteleiras, estabelecimentos comerciais e restauração.

Beja e a “Festas das Maias”.

A “Festa das Maias”, significa a adoração à deusa romana da fertilidade e da virgindade que dá o nome ao mês de maio, o mês da floração.

As “maias”, meninas vestidas de branco e com adorno, como pulseiras, colares e coroas, feitos de flores silvestres, que se sentavam num, torno à porta de casa ou numa rua, enquanto as aias, com uma bandeja pediam “um tostãozinho para a maia”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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