Beja: BA11 começa hoje um novo futuro que se deseja risonho.


Com o regresso hoje da Esquadra 101-“Roncos”, a BA11 pode entrar numa rota de “crescimento interno” que dinamize a cidade e o concelho de Beja. A Escola Internacional de Pilotos pode ser realidade em 2022.

Uma década depois de ter sido transferida para a BA1, em Sintra, regressa à BA11 a Esquadra 101-“Roncos”, equipada com as aeronaves Epsilon TB-30, que trás consigo 16 aeronaves ligeiras e 70 militares.

A esquadra esteve na BA11 entre 1993 e 2009, tendo em 26 de julho de 1995, sido condecorada com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos.

Ontem na visita à unidade, João Gomes Cravinho, falou do reforço do dispositivo na Base Aérea n.⁰11, num futuro próximo com as duas esquadras de transportes da Força Aérea Portuguesa. De acordo com o Ministro da Defesa a Força Aérea Portuguesa situará em Beja toda a componente de instrução e de transportes o que se traduzirá em mais 300 militares e respetivas famílias.

O Ministro da Defesa revelou que a Esquadra 501-“Bisontes”, que opera os C-130 e vai passar a operar os novos KC 390, fabricados pela empresa brasileira Embraer, que vão substituir os atuais Hercules, passará da BA6, no Montijo, para a BA11.

João Gomes Cravinho, garantiu que a possível instalação em Beja, de uma Escola Internacional de Pilotos, poderá ser uma realidade em 2022, depois de ultrapassada a pandemia e dos “parceiros militares com interesse na formação, assumam essa posição”, rematou. Segundo o ministro, será uma empresa privada do Canadá, que dará formação a forças aéreas de diversos países ligadas à NATO.

Em sentido inverso está a Esquadra 552-“Zangões”, com os novos Koala deverá entre finais de 2021 e início de 2022, deixar a BA11 e rumar à BA1, em Sintra.

Teixeira Correia

(jornalista)


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