Beja: Dia da Infantaria e do Regimento de Infantaria 1 celebra-se hoje.
A Avenida do Brasil, em Beja vai receber hoje, uma parada militar para celebrar o 631º aniversário da Batalha de Aljubarrota, considerado o Dia da Infantaria, e por antecipação o Dia do Regimento de Infantaria 1 (RI 1), herdeiro do extinto RI3.
O ponto alto das celebrações acontece às 10,30 horas, com uma parada militar que contará com a presença do General Francisco Rovisco Duarte, Chefe do Estado Maior do Exército (CEME), que preside à cerimónia, estando presentes entre outras entidades, João Rocha, presidente da Câmara Municipal de Beja.
Participam na parada militar, forças das três brigadas, Reacção Rápida (BriggRR), sedeada em Tancos e a que pertence o RI1 e que tem como comandante o Major-General Carlos Perestrelo, Mecanizada (BrigMec), em Santa Margarida, liderada pelo Major-General Luís da Fonseca, e a de Intervenção (BrigInt), em Coimbra, dirigida em suplência, pelo Cor Tir Inf José Rebelo. Estão ainda presentes forças dos Paraquedistas, Comandos e Operações Especiais, que integram a BrigRR.
A realização das celebrações estão a cargo do Tenente-general Faria Menezes, Diretor Honorário da Arma de Infantaria, do Major-general Carlos Perestrelo, comandante da Brigada de Reação Rápida (BrigRR) e Coronel Sérgio Marques, comandante do Regimento de Infantaria 1.
Após a parada militar, pelas 12h00, enquadrada também nas comemorações do Centenário da Grande Guerra, vai decorrer na Pousada de S. Francisco a abertura solene de uma exposição temática sobre a Grande Guerra, seguindo-se uma conferência, subordinada ao tema “A Infantaria Portuguesa em La Lys – Um dia de Inferno”, que estará patente ao público entre 27 de setembro e 10 de outubro.
Será ainda lançado o primeiro número da 2.ª série da revista “Infantaria”, cuja elaboração é coordenada pelo RI1 e conta com a participação de todas as unidades de Infantaria nacionais.
O final das celebrações do Dia da Infantaria e o Dia do Regimento de Infantaria 1, decorre no RI1, onde será servido um almoço com a participação de militares e convidados.
Recorde-se que esta celebração esteve marcada para o dia 14 de agosto, mas que acabou por ser adiada devido ao envolvimento de diversos meios do Exército Português no auxílio ao combate aos incêndios florestais.
O empenhamento de grande parte do seu efetivo, homens e meios logísticos, no apoio à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), no combate aos incêndios florestais e mesmo urbanos, como foi o caso da Madeira, e no apoio às populações atingidas, levou o CEME a cancelar as cerimónias.
Teixeira Correia
(jornalista)