BEJA: Fuga de arguido adia julgamento


Fuga de arguido leva a julgamento por auxílio à imigração ilegal.

Sala de Audiências_800x800A fuga de um dos arguidos de origem moldava, para o seu país de origem e que não foi notificado, levou a juíza Ana Batista, presidente do Colectivo do Tribunal de Beja, a adiar ontem (segunda-feira) o julgamento de uma rede ligada ao auxílio à imigração ilegal.

O tribunal recebeu o aviso de recepção da notificação do arguido assinado, como tendo sido recepcionada, mas a ilegibilidade da letra levou a considerar o mesmo como não válido. O facto de não existir qualquer requerimento do acusado ou seu representante para que pudesse ser julgado à revelia, levou a juíza a emitir uma carta rogatória e adiar o julgamento para 15 de Junho.

Oito pessoas, sete homens estrangeiros e uma mulher portuguesa, com idades compreendidas entre os 32 e os 49 anos, e uma empresa lusa, estão acusados dos crimes de associação de auxílio à imigração ilegal e de falsificação de documentos.

Os casos remontam a 2007, quando o grupo de forma fraudulenta angariou mais de quatro dezenas de cidadãos na Moldávia a quem cobrou em 1.000 e 4.000 euros/ por pessoa, para conseguir vistos de trabalho para laboral em Portugal.

 Teixeira Correia

(jornalista)


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