Beja: Identificado indivíduo que ateou 13 incêndios nas ruas da cidade.


Agentes da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) da Polícia de Beja identificaram um indivíduo, apontado como o principal suspeito, por uma vaga de 13 incêndios que deflagraram em diversas artérias da cidade, entre 4 e 14 de abril.

BEJA- Incêndio_800x800A Polícia enviou o processo para o Ministério Público, que depois de apreciado deverá ser remetido para a Diretoria do Sul da Polícia Judiciária (PJ), a fim de investigar os incêndios.

Tal como o Lidador Notícias (LN) descreveu no passado dia 15, aquando do incêndio na última habitação, o proprietário, que na ocasião pediu para não ser identificado, afirmou à Polícia que se tratava de “fogo posto”. Depois deste caso e dos agentes da EIC terem abordado o indivíduo, os incêndios terminaram.

Por motivos não explicados, o individuo lançou fogo a duas habitações devolutas, uma viatura ligeira, 4 moloks, 6 ecopontos, 2 contentores do lixo, 1 colchão, 1 árvore e um lancil plástico.

A maioria dos incêndios ocorreram entre as 19 e as 23 horas e inicialmente as autoridades não faziam qualquer ligação entre eles. Segundo apurou o LN, a Polícia só chegou ao provável suspeito, quando ardeu a última habitação no passado dia 14, quando o proprietário da mesma, conseguiu descrever um homem, que de forma suspeita, deixava o local.

O primeiro incêndio ocorreu no dia 4, numa casa devoluta, situada numa travessa sem saída e de difícil acesso, o que muito dificultou as operações dos bombeiros. Cinco dias depois foi uma viatura ligeira e entre 10 e 14 de abril, foi a grande série de fogos. Só no dia 10, num curto espaço de tempo registaram 4 incêndios na via pública, em moloks, contentores e ecopontos.

Segundo foi possível apurar junto da Câmara Municipal de Beja os danos são avultados e atingirão mais de 6 mil euros. Cada saco em lona para depósito de lixo nos moloks, custa 850 euros. Aos prejuízos da autarquia juntam-se os da Resialentejo, em que a reposição dos ecopontos custará mais 3.000 euros.

Falta contabilizar os danos nas habitações e na viatura, que em qualquer dos casos ficaram totalmente destruídos.

Nos treze incêndios os Bombeiros Voluntários de Beja mobilizaram sempre um autotanque e na totalidade 48 operacionais. “Mais do que das pessoas inerentes ao serviço público, a deslocação de meios foi mais preocupante, porque faltaram em outros locais”, justificou ao LN fonte da corporação.

Teixeira Correia

(jornalista)


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