Beja: Ministério Público pede condenação por assalto à mão armada.


O Procurador do Ministério Público (MP) pediu a condenação de Bruno Silva, 38 anos, o indivíduo que começou ontem a ser julgado no Tribunal de Beja, acusado do crime de roubo agravado.

O homem está indiciado de ter cometido em 25 de outubro de 2015, o assalto a uma mulher, de nacionalidade brasileira, quando bateu à porta da habitação, no Centro Histórico de Beja, apontou a arma à cabeça de Cleonice Cruz, depois atou-lhe as mãos com um cabo elétrico, colocou outro à volta do pescoço, levando consigo 600 euros, dois telemóveis, no valor de 210 euros e uma chave da habitação.

Antes de abandonar a casa, o indivíduo ameaçou a mulher de que se esta avisasse a PSP, voltava para a matar e puxar fogo à casa.

Durante a sessão do julgamento o arguido negou os factos, justificando que tinha “mantido uma relação com a mulher e depois de a deixar, esta se quer vingar”. Por seu turno a vítima que depôs sem a presença de Bruno, afirmou “não o conhecer” e que no dia do roubo o identificou “pelas tatuagens nos dois braços”.

Para pedir a condenação do arguido, António Marcante, o Procurador do MP, justificou que um dos telemóveis “foi encontrado na sua posse”, acrescentando que o individuo “precisava de dinheiro para alimentar a dependência da droga”.

Bruno Silva, natural de Altura, concelho de Castro Marim, cumpre pena de prisão no Estabelecimento Prisional de Faro, segundo ele por “conduzir sem carte e sob efeito do álcool”, tem diversas condenações por crimes de furto qualificado, violência doméstica, ofensa à integridade física simples e dano. A leitura do acórdão fixou marcado para a próxima sexta-feira.

Teixeira Correia

(jornalista)


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