Beja: Novas perícias policiais adiam julgamento de membros do Clube de Caça de Moura.


Novas perícias da Polícia Judiciária a documentos apresentados pelos arguidos do processo do Clube Mourense de Amadores de Pesca e Caça Desportiva, levou o coletivo de juízes a adiar “sine die” o julgamento.

tribunal-de-beja_800x800O coletivo de juízes do Tribunal da Comarca de Beja, adiou “sine die”, o julgamento de oito homens e uma mulher com idades entre os 33 e os 61 anos, todos naturais e residentes em Moura, seis arguidos acusados dos crimes de abuso de confiança e três do crime de recetação.

A decisão dos magistrados prende-se com o fato dos arguidos terem apresentado novos documentos, que vão ser sujeitos a uma peritagem dos inspetores da Diretoria de Faro da Polícia Judiciária.

Seis dos arguidos que coordenavam e dirigiam o Clube Mourense de Amadores de Pesca e Caça Desportiva (CMAPCD), com sede na cidade de Moura, que entre 2006 e 2010, estão acusados do desvio de avultadas verbas das contas do clube e depositadas em contas bancárias próprias e de terceiros.

Durante a investigação a PJ, vasculhou as contas bancárias do clube e dos implicados, apanhando o rasto de vários depósitos em numerário e cheques, durante os 4 anos a que diz respeito a denúncia.

Os investigadores chegaram também à conclusão que um dos arguidos, Francisco F., utilizou as contas do filho, da filha e do genro, para “depositar dinheiro do clube”, estando os três indivíduos indiciados do crime de recetação.

Teixeira Correia

(jornalista)


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