Beja: Trabalhadora do Centro Distrital da Segurança Social espera ser reintegrada


Maria João Pinto, educadora de infância do Centro Distrital de Beja da Segurança Social, espera ser reintegrada, na sequência de um recurso que interpôs no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Beja.

BEJA- Maria José Pinto_800x800A convicção da funcionária aumentou depois de ter sido conhecido o despacho do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Coimbra que obrigou, a Segurança Social a reintegrar uma educadora de infância que foi enviada em dezembro para a requalificação.

A decisão conhecida, é uma das muitas providências cautelares interpostas nos tribunais administrativos por alguns dos 620 funcionários da Segurança Social, enviados para a, antigamente chamada, mobilidade especial.

Maria José Pinto, 57 anos e 40 de serviço, entre outras funções, fazia assessoria técnica no acompanhamento de crianças aos tribunais, mostrou-se “satisfeita” pela reintegração da colega, mas sustenta que “todos devíamos ser reintegrados”, acrescentando que em causa está o fim “dos nossos postos de trabalho”, frisa.

A trabalhadora, agora na mobilidade é firme na defesa da “reintegração de todos os trabalhadores, porque tínhamos emprego com funções e porque todos fazemos falta nos serviços”, remata

Desgostosa, Maria José reafirma que a Segurança Social lhe comunicou que “as minhas funções não se enquadravam na instituição”, acrescentando que há alguns anos “meti os papéis para a reforma e não me deixaram sair, depois despediram-me”, concluiu.

Apesar de apoiada pelo sindicato, Maria José suportou os custos da interposição da providência cautelar que entrou no passado dia 27 de março no TAF Beja. “Paguei 306 euros e depois ao dar entrada do recurso final, vou desembolsar a mesma quantia”, justificou. O TAF Beja tem trinta dias para se pronunciar e sabe que se lhe for dada razão, a Segurança Social vai recorrer, sem não lhe for dada razão, recorrerá ela, dai estar preparada para o recurso final.

Diz o ditado popular que “a esperança é a última a morrer”, e ao Lidador Notícias, Maria José atira: “tenho esperança de voltar ao meu trabalho”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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