Há 186 concelhos (onde reside 76% da população portuguesa) com mais mortes no último mês do que a média em igual perÃodo de 2018 e de 2019. Barrancos é um dos municÃpios incluÃdos na lista do INE.
Aqueles valores correspondem a 60% dos 308 municÃpios do paÃs, sendo que a Chamusca apresenta o pior registo, contabilizando quatro vezes mais óbitos entre 31 de agosto e 27 de setembro do que a média para o mesmo perÃodo nos dois anos anteriores.
Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de EstatÃstica (INE) dão conta de mais 16 concelhos em que a mortalidade está duas ou três vezes acima do valor de referência: Belmonte, Manteigas, Ponte da Barca, Castelo de Vide, Tarouca, Alfândega da Fé, Vinhais, Batalha, Santa Comba Dão, Barrancos, Moimenta da Beira, Sousel, Alandroal, Monchique, Reguengos de Monsaraz e Santana, na Madeira.
Olhando para as regiões, o INE constata que as áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, Alto Minho, Ave, Tâmega e Sousa, Oeste, Viseu Dão Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Alentejo Litoral e LezÃria do Tejo possuem uma mortalidade acima da média nacional no último mês.
A análise versa, ainda, sobre a evolução da pandemia em Portugal, sublinhando a curva ascendente de novos casos de infeção desde agosto que se agravou significativamente a partir da primeira semana de setembro.
Desde que foi detetado o primeiro paciente com covid no paÃs (2 de março), nunca houve tantos casos de doença confirmados como no presente mês. A 7 de outubro, havia 6 novos casos por cada 10 mil habitantes.
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