Festival Terras Sem Sombra: Programa completo de 27 de fevereiro a 2 de julho de 2016.
Fundado em 2003, o Festival Terras sem Sombra é uma iniciativa da sociedade civil que visa tornar acessíveis, a um público alargado, os monumentos religiosos da Diocese de Beja, como locais privilegiados – pela história, pela arte, pela acústica – para a fruição da música sacra.
O Brasil, a África e a Europa
(Da Idade Média ao Século XXI)
27 de Fevereiro a 2 de Julho de 2016
De carácter itinerante, coloca a tónica na descentralização cultural, na formação de novos públicos, na inclusão, na sustentabilidade e na irradiação do Alentejo. Tem uma programação de qualidade internacional de que fazem parte, além dos concertos, conferências temáticas, visitas guiadas e acções de pedagogia artística.
O diálogo entre as grandes páginas do passado e a criação contemporânea, a abertura a jovens compositores e intérpretes, a encomenda regular de novas obras, a transver salidade das artes, o resgate do património musicológico, a visão ecuménica do Sagrado são elementos estruturantes de um projecto que rasga fronteiras. O FTSS dá a conhecer um território que sobressai pelos valores ambientais, culturais e paisagísticos e apresenta um dos melhores índices de preservação da Europa.
A valorização dos recursos naturais constitui outra das suas prioridades: a cada espectáculo, associa-se uma acção-piloto de voluntariado para a salva guarda da biodiversidade com a participação, ombro a ombro, dos artistas, do público e das comunidades que o Festival percorre.
Homenagem a Armando Sevinate Pinto (1946-2015)
27 de Fevereiro [21H30] ALMODÔVAR Igreja Matriz de Santo Ildefonso
Como as Árvores na Primavera: Avison, Avondano, García Fajer
Divino Sospiro
Soprano Bárbara Barradas, Joana Seara
Direcção Musical Massimo Mazzeo
28 de Fevereiro [10H00] ALMODÔVAR
No Fio da Navalha: Conciliar o Montado com a Agricultura e a Pastorícia
A sustentabilidade do montado está relacionada com a aplicação de boas práticas de gestão. Sessão
de demonstração in situ do método com que se deve actuar na poda de quercíneas, esta actividade
visa contribuir para a valorização do montado português.
12 de Março [21H30] SINES Centro das Artes
Sempre/Ainda: Ópera sem Vozes, de Alfredo Aracil
Textos e imagens Alberto Corazón
Realização multimédia Simón Escudero Piano Juan Carlos Garvayo
13 de Março [10H00] SINES
Mãos à Obra em Sines: O Projecto Coastwatch e a Monitorização Voluntária do Litoral
Coastwatch representa um inovador projecto, de âmbito europeu, que permite obter uma caracteri –
zação geral da faixa costeira, envolvendo inúmeros voluntários, a título individual ou em grupo.
2 de Abril [21H30] SANTIAGO DO CACÉM Igreja Matriz de Santiago Maior
Petite Messe Solennelle, de Gioachino Rossini
Soprano Isabella Gaudí Meio-soprano Cecilia Molinari Tenor Sunnyboy Dladla Barítono Pablo Ruiz
Coro de Cámara de El Molino
Direcção coral Eugenia Durán
Direcção musical Alberto Zedda
3 de Abril [10H00] SANTIAGO DO CACÉM
De Santiago do Cacém a Santiago de Compostela: Conhecer, Salvaguardar e Valorizar o
Caminho Português no Sudoeste
É na emblemática igreja matriz de Santiago do Cacém, com fortes ligações a Compostela, que se
inicia o percurso: 5 km até ao convento do Loreto, seguindo uma etapa da Rota Vicentina que
acompanha o histórico Caminho Português de Santiago.
16 de Abril [21H30] FERREIRA DO ALENTEJO Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção
Esse Mar, este Sertão: A Música do Brasil no Tempo do Reino e do Império
XVIII-21/Le Baroque Nomade Soprano Cyrille Gerstenhaber Meio-soprano Sarah Breton
Tenor Vincent Lièvre-Picard Barítono Emmanuel Vitorsky Órgão e piano Mathieu Dupouy
Flautas, serpentão e direcção musical Jean-Christophe Frisch
17 de Abril [10H00] FERREIRA DO ALENTEJO
Hospedaria de Peregrinos: A Lagoa dos Patos, Ilha de Biodiversidade no Oceano Olivícola
Esta actividade visa caracterizar a diversidade primaveril de aves da Lagoa dos Patos, relacionando-a
com as características muito próprias de tão singular local. Do seu elenco destacam-se espécies
como a marrequinha, o pato-real, o pato-trombeteiro, o pato-de-bico-vermelho, o flamingo, etc.
7 de Maio [21H30] ODEMIRA Igreja Matriz de São Salvador
Anjos ou Demónios? Novas Tendências da Música Brasileira
Quarteto Quaternaglia
Direcção musical Sidney Molina
8 de Maio [10H00] ODEMIRA
Um Hotspot de Biodiversidade Vegetal do Ocidente Europeu
Partindo de um porto de pesca – o Portinho do Canal –, realiza-se um transecto pelas as comunidades
vegetais do PNSACV. Alvo: habitat de arribas, dunas, charnecas litorais e charcos temporários.
21 de Maio [21H30] SERPA Cineteatro Municipal
Onheama, de João Guilherme Ripper.
Ópera para o público infanto-juvenil, baseada em A Infância de Um Guerreiro, de Max Carphentier
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro Terras sem Sombra
Coro Infantil e Juvenil do Instituto Gregoriano de Lisboa Direcção coral Filipa Palhares
22 de Maio [10H00] SERPA
Tesouros do Parque Natural do Vale do Guadiana: A Serra de Serpa, o Microclima de
Limas e o Acidente Geológico do Pulo do Lobo
O Guadiana ganha outro vigor no Pulo do Lobo. Nas margens do seu vale antigo, eis o matagal
mediterrânico. Percorrendo uma paisagem única, vão ser observados vestígios de cheias
apocalípticas e, no céu, aves emblemáticas.
4 de Junho [21H30] CASTRO VERDE Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição
Polirritmias: Ligeti Africano
Piano Alberto Rosado Balafão, camani nguni, kalimba Shyla Aboubacar
Tum laah, balafão, sanza Justin Tchatchoua Cabaça, nkul, sheker, ngogoma Bangura Husmani
Textos Polo Vallejo
5 de Junho [10H00] CASTRO VERDE
Construtores de Paisagem: Acompanhando a Jornada de Trabalho de Um Pastor do
Campo Branco
Objectivo: descobrir os segredos dos antigos moirais de ovelhas dos campos de Castro Verde.
Os grandes rebanhos da Meseta Central Ibérica vinham, desde épocas remotas, invernar nas
planícies do Campo de Ourique…
18 de Junho [21H30] BEJA Catedral
Inesperado Resgate: Portugueses na Espanha do Siglo de Oro
La Grande Chapelle
Direcção musical Albert Recasens
19 de Junho [10H00] BEJA
Entre Ribeiras: A Confluência das Ribeiras de Terges e Cobres
As bacias hidrográficas das ribeiras de Terges e de Cobres cobrem parte significativa do Campo
Branco. Esta actividade decorre num percurso entre o curso fluvial e um barranco afluente, cuja
vegetação foi sabiamente salvaguarda ao longo de gerações.
2 de Julho [18H30] SINES
Entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra
Música | Património | Biodiversidade