GNR: Militares vão passar a ter um horário de 40 horas semanais. Acordo entre Governo e duas associações.
 Segundo um memorando assinado ontem entre o Governo (Ministério da Administração Interna) e duas associações, Associação Nacional de Guardas (ANAG) e a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), os militares da GNR vão passar a ter um horário de 40 horas semanais.
A Associação Nacional de Guardas (ANAG) terminou ontem, as reuniões com a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, para negociar a proposta final de alteração ao estatuto profissional dos militares da Guarda Nacional Republicana, tendo assinado com a tutela um memorando sobre os pontos com que concorda e de que discorda.
Também a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) assinou, ao final da tarde de terça-feira, o memorando com a tutela, concordando com os pontos estabelecidos pelo Ministério da Administração Interna para o horário de referência, reserva e reforma.
Segundo o memorando, os militares vão passar a ter um horário de referência de 40 horas semanais e uma bolsa de horas, que se traduz em folgas, além do serviço em dias de feriado ser compensado com o correspondente dia de folga.
Com o futuro estatuto, os profissionais da Guarda vão ter 22 dias de férias, podendo ser alargado para mais três, caso obtenham avaliação positiva, disse à agência Lusa o presidente da ANAG, VirgÃlio Ministro.
O Ministério da Administração Interna (MAI) vai assegurar que o cálculo da pensão de reforma seja idêntico ao aplicado aos militares das Forças Armadas, sendo salvaguardado o regime transitório.
No documento assinado, ficou igualmente garantido que os militares da GNR que já transitaram para a situação de reforma vão ser notificados pela Caixa Geral de Aposentações, para ser efetuado o acerto com retroativos.