Considerando a tendência dos últimos anos e os impactos do aquecimento global, é provável que Portugal continue a enfrentar incêndios florestais em 2023. Infelizmente, as alterações climáticas estão a tornar os incêndios cada vez mais frequentes e intensos, colocando em risco a segurança das pessoas e dos ecossistemas.
Coronel da GNR
Mestre em Direito e Segurança e Auditor de Segurança Interna
Entre 2017 e 2022, Portugal foi duramente afetado pelos incêndios rurais, que causaram perdas humanas, destruição de habitações e infraestruturas, bem como danos significativos nos ecossistemas.
Infelizmente, é possível que a área ardida em 2023 continue a aumentar, uma vez que as condições climáticas favoráveis aos incêndios são cada vez mais frequentes. As ondas de calor, a falta de precipitação e a seca prolongada podem criar condições propícias para a propagação do fogo.
Em termos de número de incêndios, é difícil fazer previsões precisas, uma vez que dependem de muitos fatores, incluindo o clima, a gestão do território e as políticas de prevenção e combate a incêndios. No entanto, é provável que se mantenham os níveis elevados de ocorrências de incêndios, com um grande impacto nas áreas rurais.
Em resumo, o cenário para 2023 em termos de incêndios rurais em Portugal é preocupante.
Assim, para prevenir os incêndios rurais em Portugal, são necessárias medidas eficazes e abrangentes que visem a redução dos fatores de risco e a promoção de uma gestão sustentável do território. Algumas das medidas mais importantes incluem:
- Gestão florestal sustentável: Promover uma gestão sustentável das florestas, incluindo a limpeza e manutenção das áreas florestais, bem como a promoção de um uso adequado do solo e das práticas de agricultura e pecuária.
- Monitorização e deteção precoce: Investir em sistemas de monitorização e deteção precoce de incêndios, incluindo o uso de tecnologia avançada como drones e sensores remotos, a fim de permitir uma intervenção rápida e eficaz, com o objetivo dos incêndios ser extintos na primeira hora e meia.
- Educação e sensibilização: Promover a educação e sensibilização da população sobre os riscos de incêndios rurais, bem como sobre as medidas preventivas a tomar. Isso pode ser feito através de campanhas de sensibilização, workshops, programas escolares e outros meios.
- Reforço dos meios de combate: Garantir que os meios de combate a incêndios sejam os adequados e disponíveis em tempo útil.
- Ordenamento do território: Promover o ordenamento do território, incentivando a diversificação de atividades económicas em áreas rurais.
- Medidas para redução das emissões de gases de efeito estufa: Combater as alterações climáticas, que contribuem para o aumento dos incêndios rurais, através da promoção de políticas que visem a redução das emissões de gases de efeito estufa, como o investimento em energias renováveis e a promoção do uso de transportes públicos.
Em suma, para prevenir os incêndios rurais em Portugal, é necessário um conjunto de medidas que envolvam uma gestão sustentável do território, um sistema de deteção precoce, a educação e sensibilização da população, o reforço dos meios de combate, o ordenamento do território e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Somente através de um esforço coordenado e abrangente é possível proteger a população e os seus bens, as florestas e os ecossistemas de Portugal.
Texto elaborado com recurso ao ChatGPT.