Moura: Comerciante detido em flagrante por incêndio florestal.
Um comerciante, 43 anos, natural e residente em Moura foi detido pela GNR, sendo suspeito de um crime de incêndio florestal. Vai ser presente na manhã de hoje no Tribunal da cidade para conhecer as medidas de coação.
Militares do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) do Destacamento de Moura da GNR, detiveram em flagrante delito, na madrugada de ontem, um comerciante de 43 anos, natural e residente naquela cidade, suspeito por um crime de incêndio florestal.
João M., era o principal suspeito de diversos focos de incêndio que se tinham registado nos últimos dias no concelho de Moura. Depois de diversas diligências de investigação dos militares do NPA o indivíduo começou a ser seguido e ontem acabou por ser detido quando ateava fogo junto à berma de uma estrada, tendo na sua posse dois isqueiros.
Os Bombeiros de Moura extinguiram o foco de incêndio.
Face ao “modus operandi” e ao cenário dos incêndios anteriores, longo do dia de quinta-feira a GNR procurou provas que possam ligar o suspeito aos mesmos. João M., passou as noites de quarta e quinta-feira nas celas da PSP de Moura, e vai ser presente na manhã de hoje no Tribunal Judicial da cidade, para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação.
Este é o segundo de detenção de incendiários no distrito de Beja, depois de no passado dia 14, a PJ ter detido em Santa Cruz, concelho de Almodôvar, um ex-campeão de tiro aos pratos, hoje com 29 anos, servente de pedreiro, suspeito de ter ateado um incêndio naquela localidade.
Paulo Rosário, alegou que pretendia fazer “um contrafogo para combater um incêndio florestal que chegava perto de habitações”, o que os investigadores comprovaram não ser verdade. Uma testemunha avistou o ex-campeão a atear o incêndio, que consumiu entre 20 a 25 hectares de sobreiros e oliveiras.
Teixeira Correia
(jornalista)