Odemira: Advogada e três funcionários camarários punidos com pena de prisão.


Uma advogada e três funcionários da Câmara de Odemira, um arquiteto, um engenheiro e um fiscal de obras, Foram condenados pelo Tribunal de Beja em penas de prisão, todas suspensas, pelos crimes de contrafação de documentos.

Casa velha_800x800Luz R. (advogada) e considerada como a mentor do esquema, foi condenada a 4 anos de prisão, Rui P. (arquiteto) Pedro S. (engenheiro) e Filipe S. (fiscal de obras), todos a 1 ano de prisão, penas que a magistrada suspendeu pelo mesmo período.

Os factos correram nos anos de 2003 e 2004, com o objetivo de vender um terreno, fora do Plano Diretor Municipal (PDM), destinado à construção, onde “terá existido” uma construção muito antiga.

O caso foi considerado como como apresentando “contornos muito graves”, depois da advogada ter apresentado fotografias que “provavam” a existência de uma construção no local.

Estes três indivíduos, então funcionários da autarquia, faziam parte da Comissão de Vistoria e emitiram um auto atestando que no local existia uma construção em ruínas, feita antes de 1951 e que estava dentro do loteamento municipal.

Dos três indivíduos que “acompanham” a advogada no banco dos réus, Filipe S., deixou em 2014 os quadros da autarquia.

Foi mandada extrair uma certidão para enviar à Ordem dos Advogados a dar conhecimento da punição de Luz R., que continua a exercer a profissão.

Teixeira Correia

(jornalista)


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