Ovibeja: Balanço muito positivo. Em 2017 realiza-se de 27 de abril a 1 de maio.


O presidente e o porta-voz da ACOS-Agricultores do Sul fizeram o balanço da 33ª Ovibeja, considerando-a como “muito positiva”. A edição de 2017 vai decorrer entre 27 de abril e 1 de maio.

Rui Garrido_800x800Rui Garrido, presidente e Claudino Matos, porta-voz da ACOS-Agricultores do Sul, reuniram com os jornalistas e fizeram o balanço da 33ª edição da Ovibeja, considerando a mesma como “muito positiva”, reconhecendo alguns problemas, que “vão ser corrigidos no próximo ano”, defendendo que “onde quer que esteja o Castro e Brito está contente pela forma como a feira decorreu”.

Palavras de Rui Garrido

“A feira decorreu de uma forma muito positiva. Falei com com pessoas que não vinham à feira há muitos anos e transmitiram-me uma opinião muito favorável. Este estilo de feira está a ser copiado em outros certames do país.

A reorganização da feira resultou muito bem e destacamos com um sucesso o Pavilhão Terra fértil, que consideramos uma aposta ganha. O pavilhão do Cante e Artesanato teve muita vida dia e noite. Menos positivo foi o Campo da Feira, que não correu como o esperado dado que a chuva alterou tudo e houve que repensar o espaço. O Pavilhão das Lãs e a entrada Norte, vão ser casos a estudar para mudar e dinamizar.

O colóquio sobre o PDR2020, com a presença do Ministro da Agricultura, foi muito importante. A Ovibeja voltou a marcar a agenda dos partidos políticos. O dia da visita do Presidente da República foi muito importante para recordar Castro e Brito e dar dinâmica à feira.

Ontem (domingo) foi um dia complicado quanto às entradas e as filas não podem voltar a acontecer. O orçamento, cerca de 800 mil euros é totalmente suportado pela ACOS, o que para uma associação é monumental.

O concurso do azeite terá que ser feito mais cedo para que os azeites premiados possam ser vendidos na Ovibeja.

Como presidente da ACOS, senti a trabalheira que o Castro e Brito tinha para ser o anfitrião e é muito cansativo. Substitui uma personalidade única e arranjar uma, só que fosse parecida era muito difícil. Onde quer que esteja o Castro e Brito está contente pela forma como a feira decorreu”.

Palavras de Claudino Matos

“Quanto ao futuro e após o sucesso deste ano o Pavilhão Terra Fértil, como espaço de negócio vai ser reforçado.

Temos um acordo pronto com a Câmara de Beja para a gestão do Parque de Ferias e Exposições e há instalações em que vamos ter que intervir. No caso das instalações sanitárias há algumas já sem dignidade e se não houver hipótese de as renovar, vamos para o ano fazer a montagens de WC móveis”.

A concluir a ACOS-Agricultores do Sul garantiu que a Escola Profissional é um projeto sério e agora ainda mais faz sentido criar, por forma a concretizar um sonho de Castro e Brito.

Teixeira Correia

(jornalista)


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