Ovibeja: Paulo Portas ouviu chamarem-lhe “gatuno” elogiou agricultores e deixou apelo Pilotos da TAP.
O Vice-Primeiro-ministro esteve de visita à Ovibeja, onde elogiou a capacidades dos agricultores de “fazerem bem”, apelou aos pilotos da TAP para “não fazerem greve e pensarem na empresa e no País”, e não se livrou de “duros piropos” de uma visitante.
Paulo Portas visitou durante cerca de uma hora a 32ª Ovibeja, tendo repartidos abraços, nomeadamente com Nicolau Breyner, deixou às promotoras da Delta Cafés, “o abraço a um Grande Homem e um Grande Empresário”, referindo ao Comendador Manuel Rui Nabeiro e não se livrou das ofensas de uma visitante.
Uma mulher visivelmente agastada com o governante, gritou várias vezes a Paulo Portas:
“gatuno, ficas-te com o dinheiro dos submarinos. Com esse dinheiro a paga as reformas que nos roubas-te. Pa……..”. O governante fez que não ouviu, mas ainda assim a mulher voltou a insistir nos insultos. Quanto um dos elementos da comitiva de Portas se aproximou da mulher esta retorquiu: “não tenha medo que eu não lhe vou bater. Chamo-lhe aquilo que ele é …. gatuno, pa…..”.
Num dos stands do Pavilhão Institucional Paulo Portas comprou um queijo e o expositor cobrou-lhe 10 cêntimos pelo saco, imposto verde que o governante pediu para levar o produto.
O Vice-Primeiro-ministro percorreu três dos pavilhões várias vezes, antes de falar à comunicação social, onde destacou a “importância da Ovibeja e o seu empenho no desenvolvimento da agricultura”. “Competência, profissionalismo e razoabilidade”, foram palavras utilizadas para elogiar os agricultores
Portas destacou que Portugal esta com “98% de execução do Proder e deverá chegar à execução total da agricultura”, sendo um dos países europeus com melhor execução. O governante justificou que os fundos “não ficaram na Praça do Comércio, não foram devolvidos a Bruxelas, foram entregues aos agricultores”, lembrando que passou a haver “dias certos para os pagamentos”, concluiu.
Para Portas a agricultura de um dos grandes mecanismos de exportação sustentando que “é importante abrir novos mercados” sustentando que o sector “vale 20% das exportações”, rematou.
Elogiou o trabalho feito em Alqueva, justificando que a obra “Vi acabar, sem recorrer a mais endividamento”, numa obra que é decisiva para a região.
Quanto à situação na TAP, Paulo Portas, começou por dizer que “não confundo a direção de um sindicato com o profissionalismo dos pilotos”, apelou aos pilotos para que pensem “no País, no turismo, na economia, na vossa empresa. Não contribuam para a destruir. Não façam grave de 10 dias que dá cabo de uma empresa”, concluindo que todo o País “censura aquilo que é um abuso”, rematou.
Sobre as palavras de António Capucho, à rádio Antena 1 que disse que os dirigentes desta Aliança PSD/ CDS, “não tem nível”, Portas desvalorizou dizendo: “são opiniões”.
Teixeira Correia
(jornalista)
