As unidades de explosivos do interior do país, onde se inclui a de Beja, deverão ser extintas, sendo os serviços concentrados em Faro, Lisboa e Porto.
Englobada numa reestruturação que estará em curso, a PSP está a ponderar extinguir as Equipas de Inativação de Engenhos Explosivos e Segurança de Subsolo (EIES) de Beja, Castelo Branco, Leiria, Mirandela e Viseu. A ideia passa pela concentração de todo o serviço nas unidades de Faro, Lisboa e Porto.
A garantia foi dada ao JN pelo Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), que confrontou a Direção Nacional da PSP que admitiu que está “a estudar uma reestruturação”.
A EIES estava sediada em Évora e chegou a Beja há cerca de nove anos, é composto por cinco elementos, um chefe e 4 agentes, apoiados por uma viatura e está sediada na Esquadra de Segurança Aeroportuária de Beja, adstrita ao Comando Distrital de Beja da PSP, subunidade criada no dia 1 de outubro de 2019, funcionando junto ao edifício administrativo do Terminal Civil (na foto).
“A PSP encontra-se a desenvolver propostas de rentabilização de capacidades, as quais ainda se encontram em fase de estudo e serão, assim que finalizadas, apresentadas à tutela”, referiu ao jornal fonte oficial da Polícia.
Para o Sindicato será um dado adquirido já que “os elementos das várias equipas, que são cerca de 30, foram informados, que o diploma a propor a extinção já estará no gabinete do ministro da Administração Interna” referiu um sindicalista.
Teixeira Correia
(jornalista)