PSP: Ministra promoveu a graduação em categoria superior de oficiais da polícia.


Trinta e cinco subintendentes e intendentes da PSP foram graduados no posto superior, por um despacho da ministra da Administração Interna. A ASPP contesta a decisão por deixar de fora polícias com outras patentes.

Para tomar a decisão, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, fez uso do estatuto profissional do pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública (PSP), que permite que “os polícias podem ser graduados em categoria superior”, por despacho do membro do Governo responsável pela área da administração interna, sob proposta do diretor nacional da PSP, com caráter excecional”.

Trinta e cinco subintendentes e intendentes, que desempenham funções em cargos de chefia, da PSP foram graduados no posto superior, e passaram a intendentes e superintendentes. Entre os graduados encontra-se o intendente Raúl Glória Dias, comandante em substituição do Comando Distrital de Beja, o subintendente Nuno Poiares, 2º comandante do Comando Distrital de Beja, o intendente Luís Moreira, Chefe de Área Operacional do COMETLIS, em Lisboa.

No PSP- Promoções, Constança Urbano de Sousa considera que “o processo de recrutamento excecional se encontra em curso”, justificando que “graduo em categoria superior, pelo prazo de seis meses, renovável uma vez por igual período, os polícias identificados no quadro em anexo, nos termos ali definidos”, tendo o despacho entrado em vigor na data da assinatura, dia 16 de janeiro de 2017.

De acordo com o Jornal de Notícias (JN), que de mediato veio a público criticar a situação foi a Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP), exigindo explicações ao Ministério da Administração Interna (MAI), com “máxima urgência” justificando que “foram deixados de fora centenas de agentes e chefes em situação semelhante”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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