Serpa: Encontrado corpo em decomposição. Pode ser de mulher desaparecida em julho.


Um corpo encontrado ontem em avançado estado de decomposição, numa propriedade agrícola no concelho de Serpa, pode ser o de uma septuagenária desaparecida daquela cidade desde o passado dia 6 de julho.

Apesar da GNR ter revelado que “não foi possível apurar que se trata de um homem ou de uma mulher”, o Lidador Notícias (LN) apurou que há indícios que apontam para que os dois casos estejam relacionados. O LN sabe que junto ao corpo foi encontrado um brinco de mulher e as chaves de uma habitação.

O corpo foi encontrado por um trabalhador agrícola, numa zona de difícil acesso, na Herdade de São Brás, a cerca de 6 quilómetros de Serpa, tendo o alerta sido dada à GNR pelas 15,30 horas de terça-feira.

No local estiveram militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR, tendo depois sido chamada a Polícia Judiciária de Faro que está a investigar o caso, e ao que foi possível apurar não existirão sinais de ocorrência de crime, tendo o corpo sido encaminhado para o Gabinete Médico-Legal de Beja, que v ai pedir testes de ADN ao Laboratório do Instituto de Medicina Legal.

Não existindo qualquer certeza sobre a identidade do corpo encontrado, recorde-se que no dia 8 de julho as autoridades começaram a realizar buscas para encontrar, Mariana Grilo, de 72 anos, desaparecida dois dias antes e que sofria da doença de Alzheimer.

Mulher nunca encontrada em Mina de São Domingos (Mértola)

No dia 14 de dezembro de 2012, uma septuagenária foi apanhar pinhas e desapareceu. Nunca mais foi encontrada.

Uma septuagenária, natural e residente em Mina de São Domingos, concelho de Mértola, está desaparecida desde as 14 horas do dia 12 de dezembro, as buscas mostraram-se infrutíferas e a mulher nunca foi encontrada.

Maria Antónia, então com 77 anos, foi avistada pela última vez junto ao Hotel S.Domingos quando se encaminhava para uma mata a fim de apanhar pinhas para fazer a fogueira em casa. Uma das últimas pessoa a ver Maria Antónia terá sido um militar da GNR do posto da Mina.

O companheiro com quem a mulher vivia (ambos na foto), havia cerca de 20 anos, também não teve explicação, nem soube descrever o local para onde a mulher se terá dirigido, já que na altura em que esta deixou a casa este estaria com uns amigos num dos cafés da aldeia.

Desde a manhã de 15 de dezembro e até ao final do dia 17, nem com os caçadores e os cães dos membros da Associação de Caçadores do Chança, com sede em Mina de São Domingos, que se juntaram, aos militares da GNR com cães pisteiros e aos elementos dos Bombeiros Voluntários de Mértola, conseguiram descobrir o rasto da mulher desaparecida na antiga aldeia mineira.

Maria Antónia era tida na aldeia como uma “figura com estilo”, uma mulher tida como uma “pobre franciscana”, que vivia “em condições muito precárias” apesar da casa ter sido arranjada pela Câmara Municipal.

Teixeira Correia

(jornalista)


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