O assalto ao Crédito Agrícola de Serpa, foi perpetrado em novembro de 2018 e rendeu 1,5 milhões de euros em dinheiro, jóias ouro que estavam guardados em cofres particulares. Os indivíduos investigados pela PJ foram detidos no país vizinho. Apenas um ficou em prisão preventiva.
Segundo o Jornal de Notícias (JN), em apenas dois anos, um grupo de cinco indivíduos de nacionalidade espanhola assaltou os cofres particulares de 14 dependências bancárias, apenas cinco foram concretizados, de onde levaram mais de 3 milhões de euros, em dinheiro, ouro e jóias, pertencentes a clientes.
No dia 13 de novembro de 2018 e segundo revelou na altura a GNR “o assalto, perpetrado por um número indeterminado de indivíduos, terá ocorrido cerca das 03,00 horas, depois de os assaltantes se terem introduzido nas instalações do banco”, justificando que a Guarda só GNR “teve conhecimento do presumível furto quando os funcionários acederam ao banco para iniciarem mais um dia de trabalho”. A gerência do Crédito Agrícola de Serpa nunca revelou o que tinha sido furtado do banco.
O JN revelou que apesar de serem altamente profissionais e organizados, os homens acabaram por ser identificados pela Polícia Judiciária (PJ), que pediu às autoridades espanholas para os deter separadamente, ao longo das últimas semanas. Foram extraditados para Portugal, onde juízes de instrução criminal entenderam existir prova suficiente para colocar apenas um em prisão preventiva.
Furto de Serpa em novembro de 2018 (Lidador Notícias)
Para “calar” o alarme da dependência do Crédito Agrícola, os assaltantes acederam a uma conduta no exterior do banco e cortaram os cabos. Na Lidador Notícias (LN) divulgou que técnicos informáticos da Câmara Municipal de Serpa receberam nos seus telemóveis, às 03,00 horas, a mensagem de que “ficaram sem cabo ótico na Biblioteca”, a mesma hora a que foi interrompido na dependência do Crédito Agrícola e que os assaltantes cortaram os cabos no exterior do banco.
A GNR foi alertada, passou pelo local e não deu com nada estranho. Uma estratégia usado pelo grupo, que só depois se introduzirem no interior das instalações por uma janela, fizeram passar rebarbadoras e martelos pneumáticos, com o objetivo de tentarem e conseguiram arrombar o cofre-forte da dependência bancária.
Os ladrões não saíram de “mãos vazias”. Já que arrombaram e “limparam” 20 cofres-fortes de clientes, desconhecendo o valor em dinheiro e artigos roubados, já que esses dados são desconhecidos da gerência do banco, que sabe agora rendeu 1,5 milhões de euros.
Teixeira Correia
(jornalista)