Serpa: Pedro do Carmo responde às acusações do Bloco de Esquerda sobre o hospital.
Visado pelo Bloco de Esquerda sobre a votação da reversão da gestão do Hospital de Serpa, da Misericórdia para o Serviço Público, o deputado socialista Pedro do Carmo responde e fala em “ilusão dos números polÃticos inconsequentes”.
Num documento enviado ao Lidador NotÃcias (LN), Pedro do Carmo, deputado eleito pelo Partido Socialista responde à s crÃticas feitas pelo Bloco de Esquerda a propósito da abstenção na votação do projeto de reversão da gestão do Hospital de Serpa para a égide da Gestão Pública.
No documento o também lÃder da Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista, acusa o Bloco de Esquerda de saber que “um projeto de resolução numa área da responsabilidade do governo, em que há uma posição polÃtica clara, não passa de um número polÃtico inconsequente”.
Resposta de Pedro do Carmo:
“O Partido Socialista assumiu como compromisso eleitoral a reintegração no Serviço Nacional de Saúde dos hospitais geridos pelas Misericórdias na sequência de deliberação do anterior governo PSD/CDS, anunciada em 2011 e concretizada em 2014/2015.
Em janeiro de 2016, o Governo do PS, apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV, decidiu anular os despachos de homologação da celebração dos acordos de cooperação entre a Administração Regional de Saúde do Norte e as Santas Casas da Misericórdia (misericórdias) de Santo Tirso e de São João da Madeira.
Em janeiro de 2016, o Governo do PS, apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV, decidiu que a situação dos hospitais de Fafe, Anadia e Serpa, entregues novembro de 2014, seria avaliada por uma Comissão de Acompanhamento.
O Bloco de Esquerda sabe qual é o compromisso e a ação do Governo nesta matéria: reintegrar os hospitais, incluindo o de Serpa, no Serviço Nacional de Saúde.
O Bloco de Esquerda sabe que um projeto de resolução numa área da responsabilidade do governo, em que há uma posição polÃtica clara, não passa de um número polÃtico inconsequente.
O Bloco de Esquerda sabe que a aprovação de uma resolução parlamentar, por si só, não altera nada de imediato e que a resolução em causa nada não introduzia nenhuma mudança substancial na vontade polÃtica do governo, ainda assim insistiu no número para Baixo Alentejano ver.
O Governo PS, apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV, reverteu os acordos de cooperação que não tinham sido homologados e está a avaliar os que já estavam em vigor, é o que faz gente politicamente séria: avaliar para decidir. Tudo o resto é a espuma dos dias no desespero de tentar marcar a agenda polÃtica.
O PS esteve na origem da criação do Serviço Nacional de Saúde e ao longo dos anos tem votado os Orçamentos de Estado necessários à afetação dos recursos financeiros para suportar a prestação dos cuidados de saúde. Felizmente que em 2016, pela primeira vez, alguns perceberam que não há omeletes sem ovos e votaram favoravelmente o Orçamento de Estado.
Como sempre, o que está em causa é saber como pode o Estado garantir melhor acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde no quadro do Serviço Nacional de Saúde. Como sempre, continuaremos centrados em trabalhar para as pessoas e a colocar o Baixo Alentejo Primeiro”.