TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): Facebook anti violência, plataformas digitais e videojogos.
O Facebook vai remover informações falsas publicadas naquela rede social que possam contribuir para atos de violência iminente.
“Estamos a começar a implementar essa nova política em países onde vemos exemplos em que a desinformação levou à violência”, disse a gestora de produtos do Facebook, Tessa Lyons, citando o caso do Sri Lanka, recentemente abalado pelos conflitos inter-religiosos, país no qual foi testada a nova medida.
Discursos de ódio e apelos diretos à violência já violam as regras do Facebook. A nova política passa por examinar e remover outro tipo de conteúdo, menos explicitamente violento, mas que ainda assim sejam suscetíveis de potenciar conflitos. Assim, a rede social pode remover, por exemplo, conteúdo impreciso ou enganoso, como fotos falsas, criadas ou compartilhadas para contribuir ou exacerbar a violência física.
O Facebook vai contar com a ajuda de organizações locais ou agências especializadas para determinar se essas publicações podem causar violência iminente e que, portanto, justifiquem a sua remoção.
A Comissão Europeia coloca Portugal como o terceiro país da Europa que gera mais emprego nas plataformas digitais.
Segundo o estudo, Portugal atinge 10,6%, o que se traduz numa dependência financeira relevante ligada às plataformas digitais, tais como os serviços de mobilidade (Uber, Taxify e Cabify), entre outros (Glovo, Airbnb, Zomato, Booking e UberEats, para referir algumas).
Negócios que envolvem centros de contacto e retalhistas comerciais com presença digital, tais como supermercados e lojas de roupa e calçado também estão incluídos na estatística.
Os dados focam-se em quem ganha pelo menos metade do seu rendimento nas plataformas, trabalhando mais de 20 horas por semana nesta área. Nos 14 países visados no estudo, o Reino Unido surge em primeiro com 12%, Espanha em segundo com 11,6% e Portugal completa o pódio com 10,6%.
Os eSports estão mais perto de serem adicionados aos Jogos Olímpicos depois do Comité Olímpico Internacional (COI) ter criado um grupo de discussão com o objetivo de dinamizar o debate em torno da possível integração.
Representantes oficiais do COI encontraram-se, recentemente, com a Associação Global para as Federações Desportivas Internacionais (AGFDI), para discutir se os desportos eletrónicos podem, ou não, entrar no maior evento desportivo do planeta.
O fórum realizou-se na Suíça e reuniu atletas, executivos do sector e cerca de 150 membros da comunidade do gaming, onde se incluíram representantes de estúdios, jogadores profissionais e membros da imprensa especializada.
Para já ainda não há uma decisão definitiva, mas da reunião resulta a criação de um grupo responsável por manter o diálogo entre representantes da indústria dos videojogos e o universo olímpico.
“Temos agora um plano forte que contempla a integração, a coordenação e o suporte para uma maior articulação entre o Movimento Olímpico e o universo dos eSports”, explicou Kit McConnel, diretor desportivo do COI.
A Newzoo voltou a realizar um estudo, agora para este ano de 2018, onde analisa o dinheiro gasto em videojogos e derivados em cada país.
A estimativa calcula que os portugueses vão gastar cerca de 283 milhões de dólares em videojogos durante o ano de 2018, o que coloca Portugal na 38ª posição do ranking.
As estimativas são criadas a partir das pesquisas dos consumidores, dados transacionais, relatórios das companhias e censos. A Newzoo acrescenta ainda que os dados sobre as receitas e gastos dos consumidores não incluem venda de hardware, impostos e serviços como jogos de sorte.
A China lidera esta tabela e as estimativas apontam para 37.945 mil milhões de dólares gastos em videojogos e conteúdos relacionados com esta indústria em 2018. Seguem-se os Estados Unidos da América com 30.411, com o Japão a completar o pódio com 19,231. O trio da frente é mesmo de outro campeonato, uma vez que o quarto posto, ocupado pela Coreia do Sul, fica estabelecido com uns distantes 5.647 mil milhões de euros.
O gamer brasileiro Alan “Speed” Soares bateu o recorde mundial de Mortal Kombat 3 ao acabar o jogo em cinco minutos e onze segundos.
Soares usou a personagem Smoke, um dos três ciborgues do jogo, para lutar na torre Master. Combinando o gancho da personagem com o uso constante do soco alto, passou por todos os adversários sem perder um único round, muitos deles com a maior das facilidades.
Para além de ser agora o detentor mundial do recorde de Mortal Kombat 3, Soares tinha já acabado Ultimate Mortal Kombat III, um dos jogos mais difíceis da franquia, de olhos vendados.
Aqui podes ver o vídeo do novo recorde: https://www.youtube.com/watch?v=PSwJSI6fJVE
No cinema, o filme “Gotti – Um Verdadeiro Padrinho Americano”, é o destaque entre as estreias da semana.
Esta obra biográfica realizada por Kevin Connolly coloca o ator John Travolta na pele do controverso John Gotti, um homem nascido no seio de uma família pobre que envereda cedo por uma vida de crime.
No filme, tal como na vida real (reza a história), graças ao seu sangue frio e carisma, Gotti consegue ir ganhando algum estatuto e acaba por tornar-se o cabecilha dos Gambino, a maior e mais poderosa família de mafiosos da América. Mas nesta película há ainda Gotti Jr, o filho que não quer herdar esse legado e tenta desvincular-se do que lhe foi imposto e limpar o seu nome.
Aqui está o link para espreitar o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=mTPDxtWoG7Y