TECNOCRÓNICA (opinião de Ademar Dias): internet, cibercrime e videojogos são notícia.




Como seria a vida sem internet? Ora aqui está uma pergunta que, nos dias que correm, é difícil de imaginar a resposta.

Um estudo da Ipsos, analisado pela Statista, revela que a sociedade em geral já não consegue viver sem internet.

Entre mais de 18 mil pessoas inquiridas, de 23 países, mais de dois terços afirmaram que não conseguem imaginar o seu dia-a-dia sem a possibilidade de navegarem na grande rede.

O país onde as pessoas se mostram menos tolerantes à inexistência dessa possibilidade é a Índia (82%), seguido do Reino Unido (78%) e da China (77%). Depois aparecem países como a Alemanha (73%), os Estados Unidos (73%) e a Rússia (66%).

O top 10 dos países onde a internet é muito desejada fica completo com a Espanha (65%), a França (64%), a Itália (62%) e o Japão (62%).

E desse lado… já imaginou a sua vida sem internet?

Portugal está entre os países da Europa mais vulneráveis ao cibercrime.

Um estudo da Website Builder Expert (WBE) coloca Portugal no “top 10” dos mais expostos ao cibercrime entre os países da União Europeia. Portugal ocupa a oitava posição, com uma classificação de vulnerabilidade de 39%.

O ranking é liderado por Malta, com uma taxa de 42%, surgindo a Grécia e a Roménia, respetivamente, na segunda e terceira posição, ambos com 41%.

Os dados indicam ainda que 15% dos portugueses já encontraram ocorrências de cibercrime e 24% dos utilizadores de computadores em Portugal deparam-se com malware pelo menos uma vez por ano, uma das taxas mais elevadas da UE, apenas ultrapassada Roménia, com 28%.

Por oposição, a Finlândia é o país com a maior cibersegurança da União Europeia e os seus residentes, assim como os eslovacos e os alemães, os que menos têm contacto com tentativas cibercriminosas.

Portugal consegue “escapar” da lista dos países menos preparados para ciberataques (pelo menos dos primeiros cinco lugares). Aqui, a liderança é da Eslováquia, com uma classificação de 34%.

Portugal ocupa a 36ª posição no que respeita aos gastos realizados em videojogos, gastando, até julho de 2017, cerca de €223 milhões.

O número foi avançado através de um estudo de mercado da Newzo que analisou as receitas geradas por companhias inseridas na indústria de videojogos globais, excluindo vendas de hardware, imposto, serviços business-to-business e gambling online.

Na primeira posição podemos encontrar a China, com mais de 27 mil milhões em receitas, seguido pelos Estados Unidos da América e Japão. No entanto, se compararmos Portugal com a China, podemos ver que temos um valor per capita superior, gastando 22€ ao contrário dos €15 dos chineses.

Ainda nos videojogos, e acerca da possível integração destes nos Jogos Olímpicos, o presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, diz não querer dar qualquer destaque a jogos que promovam qualquer tipo de violência.

Em vez disso, prefere favorecer jogos que tenham como finalidade o desporto em si, como o futebol virtual, justificando isto com a possibilidade dos eSports violentos irem contra os “valores Olímpicos.”

“Queremos promover a não-discriminação, a não-violência e a paz entre as pessoas. Isto não vai de encontro com os videojogos sobre a violência, explosões e garantir mais mortes,” disse Bach.

“Se alguém competir em futebol virtual ou outro tipo de desporto, temos muito interesse nisto,” acrescentou o presidente.

Este é um assunto que promete fazer correr muita tinta.

No cinema, a sugestão da semana vai para o filme “Sorte à Logan” (“Logan Lucky” no título original).

Esta película mistura ação, comédia e drama e reúne nomes de luxo. A começar pelo realizador: Steven Soderbergh. A lista de atores também é de relevo e isso fica bem visível através deste trio: Channing Tatum, Adam Driver e Daniel Craig.

A sinopse remete-nos para Jimmy Logan, um homem de família da Virgínia Ocidental, que encaminha Clyde, o seu irmão maneta, e Mellie, a sua irmã cabeleireira, para um elaborado esquema para roubar a pista de corrida de Charlotte Motor Speedway, na Carolina do Norte. Para os ajudar a aceder ao subterrâneo sistema de armazenamento de dinheiro da pista, Jimmy recruta Joe Bang, um instável especialista em demolições. Para complicar o plano, já por si arriscado, um imprevisto obriga-os a executar o assalto durante a Coca-Cola 600, a corrida de Nascar mais popular do ano. Enquanto levam a cabo este ambicioso projeto, os azarados dos Logan ainda têm que enfrentar um obstáculo: uma implacável agente do FBI, que começa a investigar o caso.

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=brU2bbVI03U


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