TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): música, cultura pop e… patinagem.




A música que ouvimos na adolescência é determinante para o gosto musical na idade adulta. Todos temos, mais ou menos, esta ideia, mas agora há um estudo que a suporta.

O jornal The New York Times publicou um artigo no qual analisou dados fornecidos pelo Spotify, que estabeleceram uma correlação entre o ano de nascimento de um utilizador da plataforma, e as suas preferências musicais.

O estudo revela que, no caso dos homens, os seus gostos musicais são formados entre os 13 e os 16 anos de idade. Em média, a canção preferida de um homem adulto foi editada quando este tinha 14 anos.

No caso das mulheres, os gostos musicais são formados entre os 11 e os 14 anos. No género feminino há ainda outro elemento a ter em conta: as influências que as mulheres tiveram durante a infância.

E desse lado… corresponde?

Mas há um problema ou, para dizer de outra forma, uma limitação.

Um outro estudo mostra que andamos a ouvir apenas 10% da música que temos à disposição. Será que isso limita os nossos gostos? Essa seria a questão seguinte.

Para já dizer que o streaming alterou a forma como consumimos música. Mas, apesar de termos acesso às obras de milhares de artistas de todo o mundo não o aproveitamos.

Segundo um estudo da BuzzAngle Music, que incidiu sobre os consumidores de música em streaming nos Estados Unidos, foram contabilizados cerca de 377 mil milhões de streams só no ano passado. No entanto, 99% desses milhões – 373 mil e 300 milhões – de streams pertencem a apenas 10% da música total disponível.

Conclusão: a larga maioria dos utilizadores prefere escutar apenas os grandes êxitos.

O que acha… limita?

Um estudo realizado por investigadores da Nutriservice (um serviço de perda de peso) revela que o smartphone é uma fonte de distração tão grande às refeições que uma em cada três pessoas não consegue comer sem consultar o dispositivo móvel.

Duas mil pessoas dos EUA participaram nesta investigação com 29% a afirmar que o smartphone os acompanha em todas as refeições e mais de metade a admitir que o dispositivo está em cima da mesa na maioria das vezes. Apenas 17% dos inquiridos disse não consultar o smartphone enquanto está à mesa.

O estudo teve como objetivo apurar quais as maiores fontes de distração à mesa, com os investigadores a apontarem que o uso do smartphone influencia a comida ingerida e, por conseguinte, a perda de peso. Como? Se estás distraído comes mais!

No campo dos eventos, ficamos a saber recentemente que a Comic Con Portugal vai trocar Matosinhos por Oeiras.

A confirmação vem da própria autarquia de Oeiras que, entretanto, já adiantou a data e o local para a edição de 2018 desta convenção internacional de promoção da cultura pop. O evento será realizado entre os dias 6 e 9 de setembro, no Passeio Marítimo de Algés.

Matosinhos recebeu, de 2014 a 2017, as primeiras quatro edições da Comic Con Portugal. A última aconteceu de 14 a 17 de dezembro do ano passado, na Exponor.

Em Oeiras, a organização espera que a Comic Con acolha pelo menos 100 mil visitantes. Os preços vão variar entre os 25 euros, preço diário, e os 75 pelo passe geral.

Outro dado: o protocolo é válido até 2020 e o município deve investir 330 mil euros em cada edição do evento.

No cinema, chega agora às salas o filme “Eu, Tonya”, um drama biográfico realizado por Craig Gillespie que tem a atriz Margot Robbie no papel de destaque.

Esta película conta a história de como Tonya Harding, uma patinadora artística americana, viu o seu futuro no mundo do desporto posto em risco, quando se viu envolvida num violento ataque à sua rival, Nancy Kerrigan, mesmo antes das Olimpíadas de Inverno de 1994, em Lillehammer.

Aqui está o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=R4zrBthDNOw&feature=youtu.be


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