TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): tempo, ligações e crossover dão o mote




O consumo de media está a baixar em todo o mundo e em praticamente todos os formatos, mas aquele que cresce acaba por fazer a diferença pelos outros todos.

Ademar Dias peq._800x800Segundo as previsões da Zenith, o tempo que dedicamos aos meios de comunicação mais tradicionais e até mesmo à internet via desktop deve baixar 3,4% em 2016.

Por outro lado, o consumo via mobile está a crescer exponencialmente e o suficiente para compensar o resto das descidas. A Zenith calcula que este formato de media cresça aproximadamente 28%.

Apesar do decréscimo dos meios mais tradicionais, é a televisão que continua a liderar, com uma quota de 41% do tempo de consumo, para um total médio de 177 minutos despendidos por dia em 2015. A quota deve baixar para os 38% em 2018.

O segundo lugar vai para a internet, com 110 minutos de utilização por dia, tanto no desktop como em dispositivos móveis. O online deve subir para os 31% em 2018.

Já este ano, o mobile deve bater o desktop aos pontos, com as pessoas a gastarem em média 86 minutos, comparativamente a apenas 36 minutos no computador. Isto significa que aproximadamente 71% do consumo de internet deve acontecer em dispositivos móveis.

Um novo estudo sobre as tendências para jogos em smartphones e tablets revela que 45% dos jogadores jogam enquanto estão à espera e 21% o fazem no trabalho.

 De acordo com o Facebook IQ, “os smartphones são o dispositivo nº 1 em todos os países analisados, mas, curiosamente, os mercados em desenvolvimento de ‘gamers’ são 1,8 vezes mais propensos a usar o smartphone como o dispositivo principal para jogar e gastam 16 minutos mais por sessão no seu smartphone”.

Outro dado curioso mostra que entre géneros a diferença não é assim tão grande, uma vez que 53% são homens e 47% dos jogadores são mulheres.

O Facebook IQ acrescenta que os jogadores mobile que gastam dinheiro permanecem a jogar por questões de comunidade, sendo, também, mais propensos a pagar por jogos para que possam vencer amigos.

Agora falamos da teoria dos seis graus de separação.

Esta indica que, por todo o mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas aleatórias se encontrem ligadas.

Na Internet, esta teoria tornou-se popular através de um pequeno jogo intitulado “os seis graus de Kevin Bacon” e que liga qualquer pessoa ao popular ator em apenas seis passos.

Agora, o website WhoSampled (http://www.whosampled.com/six-degrees/) adaptou essa teoria à música.

O objetivo deste pequeno jogo é tentar batê-lo, ou seja, encontrar mais de seis graus entre dois artistas diversos.

O jogo permite-lhe, igualmente, escutar as músicas à medida que o tenta vencer.

A DC Comics e a Mattel anunciaram uma mini-série em forma de crossover de He-Man e ThunderCats, dois clássicos da animação.

A série de banda-desenhada será publicada mensalmente, com início a 5 de outubro.

Rob David, líder criativo de Masters of the Universe, vai escrever a série em conjunto com o produtor Lloyd Goldfine. O artista Freddie E. Williams II (Batman e Teenage Mutant Ninja Turtles) está encarregue da arte.

Neste crossover, o vilão de ThunderCats, Mumm-Ra, pretende adquirir a espada de He-Man (Sword of Power), de modo a vencer os Thundercats. Tal desígnio vai provocar uma crise a nível dimensional, que juntará Lion-O, Cheetara, Tygra, Panthro, WilyKit e WilyKat com He-Man, Battlecat, Teela, Man-At-Arms, e o restante grupo de Masters of the Universe, pela primeira vez.

“Já que esperas 30 anos, fazes algo em grande”, disse Rob David.

A terminar o cinema, e hoje temos uma sugestão nacional.

A comédia «A Canção de Lisboa» tem estreia marcada para esta quinta-feira, 14 de julho.

O terceiro filme da trilogia «Novos Clássicos» conta com argumento e realização de Pedro Varela e, como não poderia deixar de ser, dá especial enfase à música contando com Miguel Araújo que assina as músicas originais do filme e Nuno Maló que assina a banda sonora original.

César Mourão, Miguel Guilherme, Luana Martau, Marcus Majella, Maria Vieira, São José Lapa, Carla Vasconcelos, Dinarte Freitas e Ruy de Carvalho são alguns dos nomes que compõem um verdadeiro elenco de luxo e que dá vida à nova «Canção de Lisboa» produzida por Leonel Vieira.

Quanto ao enredo do filme… Vasco Leitão, o protagonista, vive da mesada das tias, que vivem no Porto e o consideram um aluno cumpridor. Mas Vasco prefere os bares e as mulheres bonitas, em particular Alice, uma rapariga com talento para a música e filha do candidato a primeiro-ministro José Caetano. Os azares de Vasco sucedem-se: no mesmo dia em que volta a reprovar uma prova oral, recebe um e-mail em que as tias lhe anunciam uma visita a Lisboa.

Aqui fica o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=vBeil3G1qLQ


Share This Post On
468x60.jpg