Trabalho: Até final de setembro, acidentes mataram 102 pessoas, 4 no distrito de Beja.


Entre janeiro e setembro registaram-se 287 sinistros de trabalho, com o registo de 102 mortos e 185 feridos graves. No distrito de Beja, contabilizaram-se 4 mortes e 3 feridos graves.

BEJA- Acidente de trabalho_800x800Segundo os números divulgados pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), todos os dias verificou-se, em média, um acidente de trabalho grave ou fatal em Portugal. O Porto foi o distrito onde se registou o maior número de mortes de pessoas a trabalhar.

Os números do corrente ano, “são melhores”, do que os de 2015. O ano passado houve 106 mortos, mais 4 do que em 2016 e 386 feridos graves, mais 280 do que no corrente ano.

No distrito de Beja, entre janeiro e setembro há o registo de 4 mortos e 3 feridos graves.  O primeiro acidente de trabalho de 2016, ocorreu no dia 8 de janeiro, nas obras do IP 2 (na foto), entre os nós de Mértola e Trindade, quando um homem de 61 anos, natural de Várzea, concelho de Amarante, morreu depois de ter sido atropelado por um camião nos trabalhos de repavimentação.

Adelino Miranda Guedes, trabalhava na repavimentação de uma faixa do IP2, junto a uma máquina de asfaltar quando foi atropelado por um camião que espalha alcatrão pulverizado. O acidente ocorreu no sentido sul/norte, ao km 360 do IP2, entre os nós de Mértola e Trindade (localidade do concelho de Beja) a cerca de um quilómetro da última das localidades, quando os trabalhadores ouviram gritos de um colega que tinha sido atropelado pelo camião que espalhava o alcatrão.

A vítima, com 61 anos, natural da freguesia de Várzea, concelho de Amarante, foi transportada para o Hospital de Beja, mas acabou por falecer na sequência dos ferimentos. Segundo apurou no local o Lidador Notícias (LN), o homem foi assistido no local, ainda chegou a falar com as equipas de socorro, que ponderaram accionar o helicóptero do INEM, mas a gravidade do seu estado de saúde, fez com fosse fosse estabilizado e transportado para o Serviço de Urgência do Hospital de Beja, onde chegou sem vida.

Teixeira Correia

(jornalista)


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