Exército: “Filho” do RI3 vai comandar RI13, unidade de Vila Real.


A aguardar a promoção ao posto de coronel, Joaquim Branquinho, antigo 2º comandante do RI3 e do RI1, vai comandar o Regimento de Infantaria 13, sediado em Vila Real.

O ainda Tenente-coronel, por questões burocráticas, foi nomeado, por escolha, para desempenhar as funções de comandante do RI13, por despacho do general-chefe do Estado-Maior do Exército, José Nunes Fonseca.

A tomada de posse como comandante do Regimento de Infantaria (RI) 13, em Vila Real, realiza-se amanhã, 16 de dezembro, substituindo no cargo o coronel José Dias Lage que dirigia a unidade desde outubro de 2018, numa cerimónia que contará com a presença de individualidades militares e civis.

Relativamente às promoções nas Forças Armadas, estas foram autorizadas pelo ministro das Finanças na última sexta-feira, 11 de dezembro e terão efeitos a 1 de novembro, segundo o despacho assinado pela secretaria de Estado do Orçamento, Cláudia Joaquim, na última semana e que irão ser publicadas em Diário da República.

Joaquim Branquinho é tido nos meios militares como “um filho do RI3 (Beja) e um oficial muito competente” e há 30 anos, dos 33 que tem de carreira, que reside em Beja, tendo ocupado diversos cargos naquela unidade que foi extinta em 1 de agosto de 2015, dando origem ao RI1, unidade que estava sediada em Tavira. Promovido ao posto de tenente-coronel em 29 de maio de 2009, foi 2º Comandante do Regimento de Infantaria nº 3 e do Regimento de Infantaria Nº 1.

Em 3 de janeiro de 2019, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o oficial, que então desempenhava as funções de Adjunto do General Chefe do Estado-Maior do Exército, com a Ordem Militar de Avis, grau Comendador, de acordo com um despacho da Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas, da Presidência da República.

O RI13 foi comandando, entre 9 de março de 2017 e 23 de outubro de 2018, pelo coronel Nuno Farinha, também ele um antigo 2º comandante do RI3 e com fortes ligações a Beja, cidade onde reside há muitos anos. 

Teixeira Correia

(jornalista)

SÍNTESE CURRICULAR * JOAQUIM MANUEL DE MIRA BRANQUINHO

Joaquim Manuel de Mira Branquinho, nasceu em Évora, a 11 de novembro de 1967, tem 53 anos de idade e 33 anos de serviço. Foi promovido ao posto de tenente-coronel em 29 de maio de 2009.

Está habilitado com o curso de Infantaria da Academia Militar que frequentou entre 1987 e 1992, o Curso de Promoção a Capitão em 1997, o Curso de Promoção a Oficial Superior em 2002/2003 e o Curso de Estado-Maior em 2008/2009.

Possui ainda o curso Militar Internacional, tirado em San Remo Itália, sobre Direito Internacional Humanitário e dos Conflitos Armados, uma pós-graduação em culturas Regionais Portuguesas e uma pós-graduação em Estudos da Paz e da Guerra, além de outros cursos e estágios.

Ao longo da sua carreira, prestou serviço em várias Unidades.

No Regimento de Infantaria nº 3 exerceu as funções de Comandante de Pelotão e Comandante de Companhia de 1992 e 1998. No Quartel-General da Região Militar do Sul de Comandante de Companhia e Chefe da Seção de Operações de 1998 a 1999. De janeiro de 2000 a julho de 2000, desempenhou uma missão, na Bósnia-Herzegovina.

Regressou ao RI 3 onde desempenhou as funções de Comandante de Companhia até outubro de 2003. Seguidamente no Gabinete do General Chefe do Estado-Maior do Exército exerceu as funções de Adjunto da Seção de Assuntos Gerais no período de novembro de 2003 a setembro de 2005. Voltou ao RI 3 onde exerceu as funções de oficial de Operações, Informações e Segurança até março de 2008.

No Comando de Instrução e Doutrina foi adjunto e Chefe da Repartição de Estudos e Planeamento de julho de 2009 a outubro de 2012.

Enquanto oficial de Operações, Informações e Segurança, Joaquim Branquinho foi um dos militares que esteve ligado em 2007/ 2008, à passagem dos alunos das antigas Escolas Primárias de Beja, pelo Regimento de Infantaria, enquanto os estabelecimentos eram recuperados Câmara Municipal.

O oficial assumiu em 1 de agosto de 2015, a presidência da comissão liquidatária do RI3, que naquela data recebia a denominação de RI1, unidade que estava sediada em Tavira.

Posteriormente, foi 2º Comandante do Regimento de Infantaria nº 3 e do Regimento de Infantaria Nº 1 até setembro de 2016.

Desempenhou as funções de Adjunto do General Chefe do Estado-Maior do Exército.

Da sua folha de serviços constam 10 louvores, dos quais 8 de oficial General e 2 de outras entidades militares. Possui ainda várias condecorações de que se salientam uma medalha de serviços distintos grau prata, medalhas de mérito militar de 2ª e 3ª classe, medalha de D. Afonso Henriques e medalha de comportamento exemplar.

Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o oficial, que atualmente desempenha as funções de Adjunto do General Chefe do Estado-Maior do Exército, com a Ordem Militar de Avis, grau Comendador, de acordo com um despacho da Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas, da Presidência da República, publicado a 3 de janeiro em Diário da República.

Joaquim Branquinho é casado e tem dois filhos.

 

 


Share This Post On
468x60.jpg