V.NS.Bento/Serpa: Sete anos de prisão por incendiar a casa e bater na mulher.


Sete anos de prisão por incendiar a casa e bater na mulher. O arguido foi absolvido dos crimes de homicídio qualificado, na forma tentada e resistência e coação sobre funcionário.

Foi condenado a sete anos de prisão o indivíduo que incendiou a casa, tendo amontoado sofás, mesas e cadeiras, regou a mobília com gasolina e ateou-lhe fogo, o indivíduo tinha como objetivo vingar-se do filho, mas o tribunal absolveu do crime de homicídio qualificado, na forma tentada.

Além deste crime, Francisco Pateira, 59 anos, natural de Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa, estava também acusado dos crimes de violência doméstica agravada, incêndio e desobediência qualificada, não tendo sido condenado pelo crime de resistência e coação sobre funcionário.

Vítor Maneta, presidente do Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja, condenou Francisco Pateira pelo crime de violência doméstica a 3 anos e 6 meses de prisão, pelo incêndio a 4 anos e 6 meses e pela desobediência a 6 meses, o que resultou numa pena única de 7 anos de prisão.

Depois de várias ameaças à mulher, que era alvo de violência doméstica, de que a matava e puxava fogo à casa, dizendo-lhe: “rego-te com gasolina e puxo-te fogo ou atropelo-te com o automóvel”. No dia 18 de junho do ano passado, Francisco, amontoou os sofás, as mesas e as cadeiras, junto ao quarto do filho e quando este se recolheu no quarto, regou a mobília com gasolina e ateou-lhe fogo.

Não satisfeito, Francisco Pateira, colocou-se em frente à casa, munido de uma faca de cozinha com cerca de 10 centímetros de lâmina, tentando impedir que populares e bombeiros entrassem na habitação. O arguido foi mais longe nas suas atitudes agressivas, ao ser barrado por militares da GNR de entrar na casa, atirou-se aos guardas, acabando por rasgar a camisa de um deles.

O arguido, em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja foi ainda condenado a pagar indemnizações cíveis à mulher e ao filho e a suportar o custo causou um prejuízo, verificados no interior da habitação, que rondaram os 15.000 euros.

Teixeira Correia

(jornalista)


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