Vendas Novas: GNR apreendeu 1,2 milhões de euros em tabaco.
A GNR anunciou ter apreendido 5,5 milhões de cigarros, avaliados em 1,2 milhões de euros e que se destinavam a venda ilegal, e detido um homem, no concelho de Vendas Novas, distrito de Évora. Esta é a terceira apreensão desde 27 de setembro no distrito de Évora.
Os cigarros foram detetados num veÃculo pesado de mercadorias, que fazia o transporte de rolos de papel higiénico, durante uma ação de fiscalização para o controlo de bens em circulação, realizada pela Unidade de Ação Fiscal da GNR, explica a força de segurança, num comunicado enviado à agência Lusa.
O oficial de comunicação e relações públicas da Unidade de Ação Fiscal da GNR, capitão Pedro Barrete, adiantou à Lusa que os 5,5 milhões de cigarros, que não tinham estampilha fiscal e, por isso, não cumpriam as formalidades legais relativas ao pagamento dos impostos devidos, foram avaliados em 1.237.500 euros, dos quais 994.675 euros correspondem à prestação tributária devida pela fraudulenta introdução no consumo.
Segundo a GNR, o homem, de 53 anos, foi detido por suspeita da prática do crime de introdução fraudulenta no consumo de tabaco, notifico para se apresentar no Tribunal Judicial de Montemor-o-Novo, Évora, para primeiro interrogatório judicial, faltou à diligência.
OUTROS CASOS
4 de outubro: Uma operação de controle de bens em movimento na A6 (Lisboa-Badajoz) da Unidade de Ação Fiscal da GNR leva à apreensão de 2,4 milhões de cigarros, no valor de 540 mil euros, numa “fuga ao fisco” de 301 mil euros. A operação estava a realizar-se na A6, a via rodoviária que liga Lisboa a Espanha, junto ao nó de Montemor-o-Novo, quando foi intercetado um veÃculo de transporte de mercadorias com 120 mil de tabaco, da marca River, sem cumprir as legalidades formais e fiscais.
27 de setembro: A GNR de Évora, desmantelou uma fábrica artesanal de tabaco ilegal, que funcionava no anexo de uma habitação naquela cidade, tendo apreendido tabaco, cigarros e equipamento de fabricação, no valor de dois mil euros. O proprietário da casa, de 37 anos, era o responsável pela gestão do negócio, onde três mulheres manufacturavam o tabaco, que era empacotado em maços feitos numa papelaria de Évora. Cada maço, de marca branca, tinha um custo entre os 1,5 e os 2 euros.
Teixeira Correia
(jornalista)