Vila Alva/ Cuba: APG contra a manutenção da “retração” do posto da GNR daquela aldeia.


A Associação dos Profissionais da Guarda (APG)-Delegação do Sul emitiu um comunicado onde afirma que os militares da GNR e a população de Vila Alva “estão defraudados”, com o facto do novo posto ainda não estar a funcionar. O Comando Territorial de Beja aguarda decisão do Comando-Geral.

O Posto da GNR de Vila Alva, concelho de Cuba, está encerrado desde o início de Abril, em função de um pedido de renda considerado “excessivo”, tendo o Comando Territorial de Beja (CTB) recorrido à colocação de um Posto Móvel nas imediações da Junta de Freguesia (na foto), enquanto se encontrava uma solução para o caso, tendo o efetivo sido deslocado para o posto de Cuba.

Em causa esteve o valor da renda que foi pedida pelos proprietários do edifício onde durante quase 80 anos o posto funcionou. Junta de Freguesia de Vila Alva e Câmara Municipal de Cuba conseguiram um novo edifício que rapidamente foi recuperado, no entanto as instalações continuam à espera que a GNR reabra o posto.

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG)-Delegação do Sul emitiu um comunicado onde sustenta que “a Associação, os militares do Posto de Vila Alva e, muito certamente, a população sentem-se defraudados”, deixando uma pergunta: “Será que o Posto Móvel está a minimizar o problema junto da população?”, apresentando ainda, do seu posto de vista, uma solução para o caso: “Seria pertinente ouvir da boca do Povo a resposta”, remata.

A APG vai mais longe e “exige que se encontre uma rápida solução, que se prestem (por parte do CTBeja) esclarecimentos aos profissionais e à população pois caso contrário poder-se-á começar a entender que se trata de um encerramento definitivo do Posto de Vila Alva, mas que nenhuma entidade teve coragem de assumir”, remata.

Contatado o Comando Territorial de Beja da GNR, o Major Carlos Bengala, Relações Públicas, referiu que “o Comando registou as preocupações”, justificando que “não tece comentários oficiais, tendo em conta que o assunto está a ser tratado pelo Comando Geral”, concluiu.

Teixeira Correia

(jornalista)


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