Volta a Portugal: No ciclismo há um lema: segurança máxima.
Artigo publicado na edição desta terça-feira na edição do Jornal de Notícias (JN) nas páginas da Volta a Portugal.
Como condutores, quando as forças de segurança nos apanham a transgredir, todos arranjamos uma explicação, muito ou pouco lógica, ou então pagamos a coima, e praguejamos quem nos autuou. São homens e mulheres como nós, que no desempenho da sua profissão, vestem uma farda.
A esse propósito é importante dizer que temos, ao nível do ciclismo excelentes profissionais na segurança das provas, em particular dos corredores.
Começo pela PSP e lembro grandes demonstrações do lema “segurança máxima” em chegadas da Volta a Portugal e da Volta ao Alentejo, nomeadamente em Beja, casos com que sempre lidei de muito perto.
Ao nível da GNR, tanto a extinta, e no meu entender a necessária Brigada de Trânsito (BT), como os atuais Destacamentos de Trânsito (DT), são de uma competência a todos os níveis louvável.
Os nossos militares da GNR, que não tem um destacamento, pelotão companhia, o que lhe quiserem chamar, que só se dedique ao ciclismo, como são os casos de Espanha, França e Itália.
Os nossos militares são tão bons ou melhores como os companheiros da Guardia Civil (Espanha), Gendarmerie (França) e Carabinieri (Itália).
Hoje lembro um excelente Homem e Militar, o coronel António Gonçalves, de Viana do Castelo. Conheci-o como capitão. Recentemente o JN, de a notícia da sua morte, num acidente com um trator agrícola. Na memória do meu amigo Gonçalves, deixo o meu reconhecimento a todos os militares da GNR.
Teixeira Correia
(jornalista)