Volta a Portugal: Campo Maior, café, flores e povo.


Artigo publicada na edição desta quarta-feira no Jornal de Notícias (JN), nas páginas sobre a Volta a Portugal.

Daniel MestreFoi há exatamente 20 anos, que o quiosque com a oferta do café entrou na Volta a Portugal, nos tempos da Sport Notícia (empresa do grupo do Jornal de Notícias).

Foi a Família Nabeiro que colocou à disposição de uma empresa, patrocinadora de duas equipas de ciclismo e da própria corrida, uma antiga viatura onde o Café Delta era oferecido a toda a caravana.

A partir daí, os ciclistas, não mais precisaram de trazer uma moeda no bolso da camisolas, entrar num estabelecimento comercial, tomar o café e pagar.

Mas a Delta Cafés foi mais longe e premeia o Melhor Português na etapa com uma máquina de café.

Volvidos 20 anos a empresa de Campo Maior continua oferecer o café, e um dos seus dedicados funcionários, João Soutino, é já figura emblemática das provas organizadas pela Podium Events.

Mas este ano a vila raiana foi mais longe. Depois da Volta ao Alentejo, considerada como a “Volta do Património”, a Associação das Festas do Povo, está presente na “Portuguesa”. As flores oferecidas aos corredores na cerimónia do pódio, são feitas de papel (O alentejano Daniel Mestre, camisola amarela em Braga. As flores das Festas do Povo, na mão da Bárbara).

Habituadas a trabalhar o papel e fazer “nascer as flores”, as mulheres, dignas representantes do povo campomaiorense, confecionou mais de 150 ramos de flores de papel para oferecer vem todas as etapas da Volta a Portugal.

Como diz o ditado em Campo Maior, “aqui as flores nascem quando o povo quer”. E nasceram para a Volta a Portugal.

A Associação das Festas do Povo de Campo Maior, presidida por João Rosinha, está de parabéns. A Volta ficou mais rica e florida.

Teixeira Correia

(jornalista)


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