Volta a Portugal: “Palminhas” aos speakers do ciclismo


 

Publicada na edição desta quinta-feira do Jornal de Notícias (JN), na página da Volta a Portugal.

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Para a estrada vai hoje (quinta-feira) a primeira etapa em linha da Volta a Portugal, entre Ovar (Furadouro) e Braga. Verdadeiramente, começa aqui o trabalho do “speaker”, vulgo, animadores de partidas e chegadas.

Foi há 20 anos, que a função começou a ser levada a sério em Portugal.

Em Março do corrente ano, no site “Jornal do Ciclismo”, Luís Gonçalves, escrevia sobre a importância do speaker numa prova de ciclismo. “Numa modalidade aberta, a informação do speaker tem o condão de imediatamente aproximar do ciclismo até os mais desatentos”.

Foi durante a Volta a Portugal, sob a égide do JN, no longínquo ano de 1996, que Neto Gomes fez pela primeira vez esse trabalho. Tornou-se numa figura carismática pela sua forma de fazer vibrar o povo.

Com a passagem da Volta para a PAD, agora Podium Events, foi Rui Almeida, então jornalista da Antena1, que passou a desempenhar a função, por onde também já passaram Gonçalo Ventura (Antena1) e Paulo Cintrão (TSF). E eis-me, também jornalista e correspondente do JN, a fazer esse trabalho há cinco anos.

Quando menino de calções, nas ruas de Mértola via as etapas míticas de Tavira a Beja, nunca sonhei que um dia viria a ser a voz da Volta, mas há “PORRAS” (coisas da vida) que nos surpreende. É um trabalho tão difícil quanto aliciante, tão duro quanto satisfatório e no fim fica o meu grito de despedida: “que Deus vos rebente com saúde”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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