Um grupo de trabalhadores da Câmara Municipal de Vidigueira iniciaram às 20,00 horas de segunda-feira, uma vigília de protesto contra eleitos e chefias da autarquia, que termina na manhã desta terça-feira às 11,30 horas.
O protesto conta com o apoio de dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) e passa por pernoitaram em meia dúzia de tendas montadas na Praça da República, frente ao edifício dos Paços do Concelho, e tem como objetivo “denunciar situações de perseguição, assédio moral e violência psicológica, promovidas por eleitos e chefias da autarquia”, justificou Joaquim Grácio, coordenador da Secção Regional do Alentejo do SINTAP.
O dirigente sindical justificou que “as perseguições”, aos trabalhadores e dirigentes do SINTAP, têm-se tornado constantes, com processos disciplinares infundados e cozinhados com as chefias”, rematou.
Por parte do SINTAP há a acusação à autarquia liderada pela CDU de “tentar afastar o sindicato”, acrescentando Joaquim Grácio que “o medo impera e os trabalhadores estão receosos pelos processos disciplinares levantados”, exigindo o fim das perseguições.
Em comunicado emitido na sua página na internet, a Câmara Municipal de Vidigueira assegura que “cumprimos e implementamos as medidas resultantes da justa luta dos trabalhados, com a mesma veemência, e sem exceções, cumprimos e fazemos cumprir, no quadro legal, as obrigações a que estão sujeitos”, justificam.
A autarquia “reitera a sua total e permanente abertura para em diálogo, continuar a pugnar pela defesa e valorização de todos os trabalhadores da autarquia”, remata.
Teixeira Correia
(jornalista)
