O fecho total ao trânsito automóvel na Ponte da Ribeira do Vascão, na Estrada Nacional 122 (EN122), que liga o Alentejo (Mértola) ao Algarve (Alcoutim/Vila Real de Santo António), foi de novo prolongado até 30 de setembro do corrente, o que fará um ano de fecho total ao transito automóvel.
De acordo com um comunicado das Infraestruturas de Portugal (IP) a que o Lidador Notícias (LN) teve acesso, a empresa justifica que “depois de efetuar nova atualização dos trabalhos em curso, devido a problemas inesperados no fornecimento de equipamentos necessários à construção da referida obra”, revelou a IP no documento.
Em 4 de dezembro do ano passado, a IP prolongou até à passada sexta-feira (16 de maio) o fecho inicial que estava vigente entre o dia 1 de outubro e dia 30 de novembro, para a substituição do tabuleiro existente na ponte, tendo então sustentado que “devido ao atraso ocorrido no fornecimento de equipamentos necessários para a empreitada”, justificou a Infraestruturas de Portugal.
Desde o primeiro dia do último trimestre de 2024 que a partir de Mértola, circulando pela EN122, os veículos ligeiros e pesados até 16 toneladas, estão a ser desviado para a Estrada Municipal 506 (EM), por Via Glória e depois para a EM 507, em direções a Giões, entrando de novo na EN122, com um percurso em sentido inverso para quem procede de Alcoutim/Vila Real de Santo António. Os veículos com um peso superior a 16 toneladas estão a ser desviados via Estradas Nacionais, assegurando a IP a devida sinalização nas diversas rodovias.
Nas redes sociais o Município de Mértola “lamenta profundamente este prolongamento do condicionamento”, sustentando que é “totalmente alheio” ao problema, garantindo que irá tentar mais uma vez “pressionar e responsabilizar as entidades competentes” para resolver uma situação que “tem afetado imenso o nosso município”, justifica a edilidade da vila mertolense, que entre quinta-feira e domingo recebe mais uma edição do Festival Islâmico.
Aquando do início dos trabalhos, a IP revelou que a ponte, inaugurada em 1946, com um comprimento de 65 metros, iria sofrer uma reabilitação que comporta “o reforço estrutural, visando a sua durabilidade, prolongando a sua vida útil e o reforço da estabilidade”, numa empreitada com um investimento de cerca de 2,9 milhões de euros.
Teixeira Correia
(jornalista)
