Beja: Falta de arguida e de testemunhas adia julgamento de tráfico de droga na cadeia.


A arguida e as duas testemunhas não compareceram e julgamento foi adiado. Emitidos dois mandados de detenção e uma nova notificação, esta para um guarda prisional.

A falta da arguida e das duas testemunhas, levou a magistrada Mariana Piçarra a emitir mandados de detenção contra Salomé G. e o seu marido, Luís S., que já deixou cumprir a pena a que estava sujeito pelo mesmo tipo de crime e uma nova notificação para o guarda prisional que era principal testemunha do caso, para a sessão que ficou marcada para o próximo dia 13 de maio, às 10,00 horas.

A juíza não deu como válidas as justificações da arguida, em como não tinha posses económicas para comparecer em tribunal, nem a do guarda prisional, em como estava de baixa médica e decidiu multar os dois.

A mulher, de 35 anos, residente em Évora, está acusada de um crime de tráfico de estupefacientes, depois de ter sido apanhada a meter droga no Estabelecimento Prisional de Beja (EPBeja).

Os factos em julgamento ocorreram em 19 de novembro de 2017, quando Salomé G, foi visitar o então namorado que estava detido no EPBeja e no interior da sala de visitas, simulou beijar o mesmo, passando da sua boca para a dele, um pequeno invólucro de plástico que continha 0,19 gramas de heroína.

Um guarda prisional presente na sala apanhou a droga ao detido, tendo a mulher sido depois entregue à PSP de Beja que ficou encarregue da investigação, que levou à acusação da mulher, que arrisca uma pena de prisão superior a cinco anos.

Teixeira Correia

(jornalista)


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