Beja: Joseph Knoblauch, cabo-Mutter, als GNR, Wir kamen heute zu reformieren. Endet Karriere ein trooper.


Joseph Knoblauch, Cabo-Mor da GNR, beginnt heute “ein neues Leben”. Der trooper, erfüllt seinen ersten Tag in den Ruhestand, nach 30 Dienstjahre in der Nationalgarde Republik, vor allem in der Brigade und Verkehr Detachment.
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José Fernando Dias Knoblauch

22 Können 1961

natürliche Quintos – Beja
verheiratet
1 Sohn
Lidador Nachrichten (LN): Quem é o José Alho. Como o apresenta ?
Joseph Knoblauch (JA): É um Humanista, um individuo que foi Bombeiro Voluntário em Cuba durante 10 jahre alt, na época em que para se comprar uma maca para uma ambulância fazíamos peditórios nas aldeias e quermesse, o que o moldou e o formatou para o resto da vida, preterindo a sua família para ajudar os outros.
Sem partido politico, defendendo o Alentejo, a Instituição GNR e o país que serve.
LN: Quando e onde entrou para a GNR ?
JA: Entrei para GNR em 1986, no CIP – Portalegre.
LN: Qual o seu percurso na GNR ?
JA: Estagiei em Pampilhosa da Serra e fui colocado no Posto de Salvada, posteriormente concorri em 1990 para a BT, onde fui colocado no destacamento de Trânsito de Beja, in 1992 fui promovido a Cabo, in 2010 promovido a Cabo Chefe e em 2015 fui promovido a cabo Mor.
LN: O que o levou a ser Guarda ?
JA: Estava desempregado e um vizinho que era militar da Guarda, oriundo da Régua, preencheu os papeis de ingresso e incentivou-me.
LN: Se fosse hoje tomava a mesma opção ?
JA: Se fosse hoje pensava 3 mal, todos os direitos se perderam e o respeito pelo agente de autoridade perdeu-se na totalidade.
LN: Há muitos jovens que vão para as forças de segurança. É por sentirem vocação ou por falta de opções de emprego ?
JA: São milhares de jovens a concorrer para as FS, muitos vem por vocação, mas também outros vem por falta de emprego, a emigração actualmente está cada vez com menos opções rentáveis e com perspectivas de futuro.
LN: Antes de optarem por uma carreira nas força de segurança, que conselhos deixava aos jovens ?
JA: Procurem através de amigos saberem as condições de trabalho, o afastamento da família, o vencimento, perspectivas de evolução na carreira e ainda se tem vocação para a área da legislação penal e outras.
LN: Grande parte da sua carreira foi passada na Brigada de Trânsito (BT). Como é ser patrulheiro ?
JA: Ser patrulheiro na Brigada de Trânsito e no Territorial era o que mais gostava, porque se contactava com as pessoas. Na BT sentia-me realizado porque autuar os prevaricadores das estradas, por ultrapassar numa linha longitudinal continua ou uma ultrapassagem irregular pondo em perigo os outros utentes da via, para mim era o dever cumprido e dizia para o colega que hoje já tinhas evitado a morte de uma família e isso preenchia-me como ser Humano.
Depois vinha oreconhecimentopor parte das chefias em relação ao patrulheiro que continua a ser opatinho feioda Insituição. O não ter horas para comer, para a família, as folgas que não se sabe quando tem , O Natal, o Ano Novo, a Páscoa e todas as festas que durante 30 anos foram suprimidas.
LN: Sempre defendeu com unhas e dentes a BT. Warum ?
JA: Sempre defendi a BT com unhas e dentes porque foi o maior erro no pós 25 de Abril em relação à segurança deste País a sua extinção.
Já Salazar e posteriormente Marcelo Caetano dotaram este país à semelhança de todos os outros de uma Unidade dedicada exclusivamente ao trânsito para a sua coordenação e orientação a nível nacional, bem como de um gabinete de estudos para a transcrição da legislação a nível nacional e internacional.
Porque nas estradas morre-se todos os dias é necessário uma Unidade das FS dedicada exclusivamente a este terrível invenção do Homem que é o veiculo automóvel, para disciplinar o seu condutor e fiscalizar este meio de transporte, sabendo-se que por rodovias circulam 96% das pessoas e bens nacionais.
Acabou-se com a BT mais foi-se criando novas valências que crescem como cogumelos.
LN: A reestruturação foi benéfica para a GNR em geral ? E para a BT em particular ?
JA: A reestruturação da GNR foi um dos maiores falhanços da politica dos últimos anos em Portugal, quis-se copiar os Comandos distritais à semelhança da PSP, mas isso só veio acarretar mais burocracia e mais meios humanos e materiais.
Hoje os Comandos distritais são comandados um Coronel, quando eu vim para a Guarda o Batalhão ou seja Brigada era comandada por um Coronel, ou seja hoje os Comandos territoriais tem mais Oficiais superiores e militares administrativos do que os Batalhões tinham na altura.
Assim muitos Postos estão fechados e muitos fazem lembrar a comédia de Raul Solnado em que a guerra abria às 9h e fechava às 17h. Cada Guarda foi absorvendo mais valências.
LN: Se por um dia fosse Comandante-Geral da GNR que medidas tomava de imediato ?
JA: Se fosse Comandante Geral só seria um (1) dia por no outro dia era logo demitido
Ou seja demitia muita gente nesse próprio dia (obviamente demita-o, palavra de Humberto Delgado).
LN: Qual o melhor e o pior momento que viveu da GNR ?
JA: O melhor momento foi o dia em que acabou o RDM e deixámos de ser presos por ordem de 1 Beamte, sem ser presentes a um tribunal independente.
O pior foi quando um senhor General (que já morreu) me puniu 90 dias por alegada greve às multas.
LN: Esteve na APG, depois fundou a ASPIG. O que o levou a radicalizar a sua posição ?
JA: Sou do tempo da clandestinidade da APG, ajudei-a a formar e a crescer, depois comecei a ver coisas que não gostei, exigi ver facturas e não me foram facultadas e posteriormente fui arguido e que me pediam 5.000 euros por difamação, mas ganhei em todos os patamares dos tribunais.
Nach 42 dissidentes decidimos avançar para um projecto Humanista e formámos a ASPIG que tem na sua sigla a palavra (INDEPENDENTE).
LN: Como define a sua ação enquanto dirigente associativo ?
JA: Ser dirigente associativo na sua essência é não ter tempo para os amigos e nem para a familia e uma dedicação de 24 Stunden pro Tag, 365 pro Jahr.
Sr humanista, Psychologe, amigo, adorado, odiado e mal visto pela hierarquia.
LN: Concorda com a ideia de que há excesso de associativismo (demasiadas estruturas associativas) nas forças de segurança ?
JA: ich bin damit einverstanden, acho que na GNR devia haver o máximo 3 estruturas associativas era benéfico e havia competição na arte do bom saber e na ajuda ao próximo.
LN: Qual o melhor e o pior momento que viveu como dirigente associativo (APG/ASPIG) ?
JA: O melhor momento foi devido à minha punição de 90 dias as familias dos militares que morrem em serviço ficarem com o equivalente a 250 bestellte nationale Mindest.
O pior momento foi os dirigentes da APG me processar e exigir-me 5.000 EUR, foi como tirar lã a um cágado.
LN: Houve algum politico que o tivesse defraudado como dirigente associativo ?
JA: TODOS.
LN: Se por um dia fosse Ministro da Administração Interna que medidas tomava de imediato ?
JA: Se fosse ministro da Administração Interna a primeira coisa que fazia era a unificação das policias e meter na actividade operacional todos os agentes que tivessem robustez física e idade para tal, metendo os excedentários da função pública nos serviços da GNR.
LN: Considera-se um indivíduo polémico ou fazem de si um indivíduo polémico ?
JA: Eu não me considero polémico, sou assim, nasci assim e morrerei assim. O problema é que a verdade e a honestidade dói e muitos tem subido na carreira, facturando a pseudo amizade comigo, para ficarem bonitos na fotografia perante as chefias, mas Deus é grande.
Passei maus momentos, sem dinheiro e vendo os pseudo amigos a afastarem-se como se eu tivesse sarna.Enfim…. comportamentos humanos.
LN: O futuro começa hoje (Montag), haben, sicher, ideia do que vai fazer.. Deixa o associativismo da Guarda ? Vai ser comentador mais assíduo ? Vai criar alguma instituição ligada à prevenção da sinistralidade ?
JA: Sobre o deixar o associativismo infelizmente não sei ainda o que a direcção da ASPIG pensará.
Irei ser comentador mais assíduo e para o ano de 2016 quero desfrutar o meu Guadiana, as minhas pescarias com os meus amigos de nascença e relaxar com um bom vinho do meu amigo de GalafuraRégua.
Espero recuperar a saúde e depois verei o meu futuro, mas digo a TODOS que o sofrimento valeu a pena e nunca devemos deixar de acreditar em ideais na luta constante da ajuda ao próximo.
Teixeira Correia
(Journalist)

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