VERBRECHEN VORHERSAGEN – TEIL II


Nachdem wir im ersten Teil des Themas die Konzepte des Predictive Policing definiert haben,, In diesem zweiten Teil des Themas erklären wir, wie dieses Polizeimodell in den Sicherheitskräften umgesetzt werden kann (FS), sowie seine Anwendung in der Unfallverhütung.

Rogério COPETO

Oberst der GNR

Master in Recht und Sicherheit und Homeland Security Auditor

Para além dos obstáculos, já identificados, à implementação do Policiamento Preditivo pelas FS, a sua não implementação poderá também ter como justificação a limitação dos recursos disponíveis, tendo em conta que as mesmas dispõem de orçamentos e recursos limitados para investir em tecnologias avançadas, formação e infraestruturas necessárias à implementação deste modelo de policiamento.

Também a resistência à mudança poderá ser um obstáculo, porque a adoção de novas tecnologias e estratégias nem sempre é fácil, especialmente em organizações mais tradicionais e conservadoras como as FS, onde a cultura institucional pode ser resistente a mudanças significativas.

As questões éticas e de privacidade, conforme já referidas, tendo em conta o uso de dados pessoais para prever crimes gera preocupações éticas e de privacidade, o que pode resultar em resistência por parte da população, que poderá conduzir à falta de confiança pública necessária para que o Policiamento Preditivo funcione efetivamente, sendo a confiança da população fundamental, porque se o público não confia na tecnologia ou nas decisões baseadas nela, a sua aceitação será limitada.

Auf der anderen Seite, os algoritmos de Policiamento Preditivo nem sempre são 100% precisos, o que pode resultar em falsos positivos e falsos negativos, levantando dúvidas sobre sua eficácia, sendo necessário para uma implementação bem-sucedida deste modelos de policiamento, a formação especializada a todos os elementos das FS, o que pode ser demorado e dispendioso.

A falta de regulamentação clara e legislação específica para o uso de tecnologias de Policiamento Preditivo torna a sua implementação desafiadora, apesar deste modelo de policiamento ter potencial para melhorar a eficiência e a eficácia das FS, onde a superação destes obstáculos e desafios é essencial para uma adoção mais ampla e bem-sucedida, sendo fundamental equilibrar os benefícios com as preocupações legais, éticas e de privacidade, garantindo que a tecnologia seja usada de maneira responsável e justa.

Conforme já referido o Policiamento Preditivo utiliza algoritmos e análises de dados para identificar as áreas e as horas de maior probabilidade de ocorrência de crimes, tendo como resultado a criação de perfis, com base em informações históricas, tais como tipos de crimes, locais e data/hora, sendo importante alertar que estes perfis não são sobre indivíduos, mas sim sobre padrões de criminalidade numa determinada zona, cuja ideia principal é alocar os recursos policiais de forma mais eficaz, aumentando a presença onde há maior probabilidade de ocorrência de crimes, e não a criação de perfis de suspeitos.

Noch, é importante respeitar a privacidade e evitar o uso discriminatório ou injusto de dados no Policiamento Preditivo, sendo o foco a prevenção de crimes em determinadas áreas.

No entanto o Policiamento Preditivo pode também ser usado na prevenção da sinistralidade rodoviária através da análise de dados históricos, com o objetivo de identificar padrões e áreas de maior risco de sinistralidade, podendo-se assim prever os locais e as horas de maior propensão a acidentes, permitindo que as FS intensifiquem a presença e a fiscalização nesses locais mais críticos, contribuindo para a dissuasão de comportamentos de risco e aumentando a visibilidade policial onde é mais necessário, ajudando na redução da sinistralidade rodoviária grave.

So, as FS na qualidade de entidades fiscalizadoras e com responsabilidades na prevenção rodoviária, permite-lhes obter os dados históricos de infrações e de acidentes, que associados ás condições meteorológicas, das estradas e das viaturas, podendo ainda ser integrada a informação recolhida pelos sistemas de câmaras de controlo de tráfego, que monitorizam os fluxos de trânsito, nomeadamente nas grandes cidades, têm a informação necessária para alimentar os algoritmos do Policiamento Preditivo, de modo a identificar padrões que possam indicar áreas de alto risco de sinistralidade.

Os modelos preditivos serão então capazes de prever os locais e as horas com maior probabilidade de ocorrência de acidentes, devendo os mesmos ser atualizados através da introdução constante de novos dados, cujos resultados poderão ser integrados nos sistemas de informação já em utilização pelas FS.

Para isso é necessário ministrar formação aos elementos das FS, de modo a compreenderem e utilizarem eficientemente as informações fornecidas pelos modelos preditivos, devendo ser estabelecidos procedimentos para as ações preventivas a executar, baseadas nas previsões, como por exemplo o aumento da presença policial e intensificação da fiscalização nas áreas de maior risco.

Para potenciar os resultados, a população deverá ser informada sobre as vantagens do Policiamento Preditivo, cujos esforços são aumentar a segurança rodoviária, bem como os condutores deverão ser informados sobre as áreas de maior risco, para promoção de comportamentos seguros e de uma condução defensiva, podendo a colaboração com empresas de tecnologia ser necessárias, no desenvolvimento de soluções inovadoras, nomeadamente aplicações que alertem os motoristas sobre as vias e as horas de maior risco em tempo real.

Tal como nos outros modelos de policiamento, também este tipo policiamento deve ser avaliado, devendo para isso serem implementadas métricas de desempenho para avaliar a sua eficácia na prevenção da criminalidade e da sinistralidade rodoviária, assim como a realização de avaliações regulares, com o objetivo de ajustar as estratégias, sempre que necessário para melhorar os resultados obtidos.

Em resumo e para implementar o Policiamento Preditivo de forma eficaz, para prever a ocorrência de crimes e de acidentes rodoviários, é necessário considerar várias necessidades, nomeadamente dados de alta qualidade, essenciais para alimentar os algoritmos preditivos, a transparência sobre como os algoritmos são usados e como os dados são tratados, a formação dos elementos das FS para compreensão das ferramentas de Policiamento Preditivo, a avaliação contínua para mitigar vieses e garantir que os resultados sejam justos e eficazes, não prejudicando os grupos vulneráveis, concluindo-se assim que o Policiamento Preditivo é uma abordagem com o potencial para melhorar a eficiência e eficácia das FS, com consequências reais na segurança das pessoas.


Teile den Beitrag mit
468x60.jpg