A group of parents and guardians, accompanied by the children of the Basic School of the School of Santiago Maior, In Beja they made a human cord on the morning of the school door to demand more conditions for first cycle students.
Em causa está o facto do sistema central de climatização estar avariado e no interior das salas de aulas as temperaturas ultrapassarem os 40 degrees, o que com o calor que nos últimos dos dias se têm feito sentir em Beja, torna a situação insuportável.
Insatisfeitos com as respostas que o Município tem dado, e apesar da edilidade ter chamado ontem uma equipa técnica para estudar a situação e trazer de volta a climatização ao interior do edifício, o protesto visa “denunciar e exigir uma solução para que a situação seja resolvida”, justificou Pedro Santos, pai de um dos alunos da escola.
“Estamos aqui pelos nossos filhos que ainda cá vão continuar a estudar e por outras crianças que virão para aqui no próximo ano escolar. Esperamos que os responsáveis do Parque Escolar da autarquia resolvam rapidamente este flagelo”, acrescentou Pedro Santos.
“O que se passa com os nossos filhos é desumano. O meu filho está aqui há dois anos e a situação já vem de trás. No inverno já ficou doente durante com o frio que se faz sentir dentro das salas”, referiu Cláudia Canário.
O Município de Beja emitiu ao final da tarde de ontem um comunicado onde justificava que durante o dia de segunda-feira registou-se uma avaria no sistema central de climatização (AVAC-Aquecimento, Ventilation and Air Conditioning) que afeta 30 salas de aula e diversos espaços comuns do Centro Escolar de Santiago Maior.
O Município de Beja ativou durante o dia de ontem uma equipa técnica especializada para proceder ao diagnóstico e à reparação da avaria. “O sistema de climatização foi parcialmente restabelecido, e estão reunidas as condições para que o estabelecimento de ensino continue a funcionar. Estão também a ser estudadas soluções alternativas”, Lidador told the News (LN) a vereadora com o pelouro da Educação, Maria João Ganhão.
À porta da escola e reagindo à informação da edilidade, Pedro Santos voltou a dizer o contrário da informação da autarquia: “Há vários comunicados da Câmara a dizer que a situação esta mitigada, mas a solução do problema passa pela individualização das salas. Tudo isto não começou na segunda-feira como refere o município”, finished.
Caso a situação não se resolva em definitivo, os pais e encarregados de educação não colocam de parte “um boicote às aulas até a situação estar resolvida”, justified.
Teixeira Correia
(journalist)
