APPOINTMENT TO INTERNATIONAL POSITIONS


Appointment to international positions in institutions is a process of great relevance, both for institutional prestige and for the appreciation of the professionals who make up its staff, there must be specific standards, that require a public invitation, except in cases of urgency or high specialization of the position, in order to guarantee equity and transparency.

Rogério COPETO

Colonel of the GNR

Master in Law and Security and Homeland Security Auditor

Este tipo de nomeação deve obedecer a princípios claros e justos, estipulados por normas que asseguram a transparência, a meritocracia e a igualdade de oportunidades, com a obrigatoriedade de convite público, pelo que o desrespeito desses princípios, recorrendo sistematicamente a exceções sem justificação, tem como consequências graves prejuízos para o moral e na motivação dos profissionais, além de comprometer a integridade e a confiança nas instituições.

Caso essas normas sejam reiteradamente ignoradas, nomeadamente através de nomeações, sem realização de convite, por terem sido feitas sob o pretexto de situações excecionais, sem a devida fundamentação ou demonstração de urgência e alta especialização, suscita sérias preocupações, podendo essas práticas representar um desvio dos procedimentos, prejudicando a transparência, minando a confiança interna e com consequências negativas significativas para os restantes profissionais.

O procedimento do convite público visa garantir que as nomeações sejam feitas com base em critérios objetivos, proporcionando oportunidades iguais para todos os candidatos aptos, pelo que quando a exceção se torna regra, a transparência é comprometida e abre-se espaço para suspeitas de favoritismo ou de decisões arbitrárias, sendo a ausência de um processo público limitativo à participação de profissionais qualificados que poderiam contribuir significativamente para o desempenho dessas funções.

A transparência é um pilar essencial para a credibilidade de qualquer organização, onde a norma do convite público existe precisamente para impedir arbitrariedades e assegurar que todos os profissionais qualificados tenham acesso às mesmas oportunidades, pelo que quando essa norma é violada, e a exceção se torna prática comum, a perceção de favoritismo e falta de imparcialidade cresce, enfraquecendo a confiança dos profissionais no sistema.

Nomeações feitas sem critério público dão a entender que os cargos internacionais são atribuídos com base em interesses pessoais e não pelo mérito ou pelas competências dos candidatos, podendo essa prática diminuir a legitimidade das escolhas, prejudicando a imagem da instituição perante os seus colaboradores e a sociedade.

A constante violação das normas tem um impacto direto na moral dos restantes profissionais, quando os processos não são transparentes, sentindo-se desvalorizados e injustiçados, mesmo que tenham competência e experiência suficientes para ocupar os cargos, generating: Desmotivação, porque os profissionais que percebem que o mérito não é reconhecido tendem a perder o interesse em desenvolver as suas competências, já que as oportunidades futuras parecem estar previamente decididas; Quebra da meritocracia, tendo em conta que é um incentivo fundamental para a excelência profissional, porque quando se ignora o critério de seleção pública, aqueles que se esforçam e se destacam veem o seu trabalho ser desconsiderado; Sentimento de injustiça, devido à repetição de práticas irregulares, criando desigualdade entre os profissionais e levando a um sentimento generalizado de frustração e descrédito no sistema.

O resultado é um ambiente de trabalho mais tenso e menos produtivo, com efeitos negativos no desempenho global da instituição.

Os cargos internacionais exigem elevados padrões de competência técnica, experiência e preparação profissional, pelo que quando a escolha é feita sem um processo público e competitivo, perde-se a oportunidade de identificar os melhores candidatos, comprometendo a qualidade da representação da instituição a nível internacional.

Besides, ao ignorar as normas, as instituições deixam de valorizar os profissionais que investem no seu desenvolvimento e que buscam continuamente aperfeiçoar as suas capacidades e competências, desincentivando a qualificação e prejudicando a construção de um quadro profissional cada vez mais preparado.

As exceções previstas nas normas, como a urgência e a alta especialização, existem para situações verdadeiramente extraordinárias, pelo que o uso recorrente dessa justificação, sem que haja real fundamentação, constitui uma violação das normas e vai contra o interesse coletivo dos profissionais e da instituição.

É fundamental que os procedimentos de nomeação sejam conduzidos de maneira transparente, com convite público e critérios claros, garantindo igualdade de oportunidades e justiça, porque só dessa forma será possível restaurar a confiança interna, promover a motivação dos profissionais e reforçar a imagem institucional das organizações.

Concluindo-se, que a persistência de práticas que ignoram a norma para nomeação de cargos internacionais representa um retrocesso para as instituições, onde a falta de transparência mina a moral dos profissionais, enfraquece a meritocracia e prejudica a qualificação da instituição como um todo, sendo imprescindível que seja retomado o cumprimento rigoroso das normas e que sejam implementados mecanismos que garantam a equidade e a confiança no processo de seleção.

Apenas com processos transparentes e justos será possível construir instituições mais fortes, mais respeitadas e mais motivadas para enfrentar os desafios internos e externos que se colocam às instituições.

Note: The text constitutes the exclusive and unique opinion of its author, which only binds to this and do not reflect the opinion or position of the institution where it provides services.


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