(Update) Beja: Twelve hospital emergency team leaders resign.


Consideram que as condições existentesnão permitem assegurar cuidados aos doentes com a qualidade e segurança devidas” in the Emergency Department of the hospital in Beja. Conselho de Administração da ULSBA reage ao anúncio das demissões.

Doze chefes de equipa das urgências do hospital de Beja apresentaram esta terça-feira demissão dos cargos alegando não terem condições para tratar dos doentes com qualidade e segurança, sobretudo devido à falta de médicos e sobrecarga de trabalho.

No pedido de demissão, that the Lusa had access, the 12 chefes de equipa de Medicina Interna consideram que as condições existentesnão permitem assegurar cuidados aos doentes com a qualidade e segurança devidasno Serviço de Urgência (HIS) do hospital de Beja, gerido pela Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).

That is why, os especialistas apresentaram a demissão dos cargosaté que seja feita uma reavaliação da situaçãodo SU, “com resolução da carência de recursos humanos médicos e reapreciação das competências dos chefes de equipa”.

Os médicos referem que a decisão de apresentarem a demissão foi tomada agoraem virtude de uma situação ‘arrastadade declínio das condições de trabalho e de organizaçãodo SU, “para a qual foi solicitada a atenção do conselho de administração” the ULSBA, “por inúmeras vezes, sem qualquer resposta efetiva”.

Os chefes de equipa demissionários consideramaceitável um prazo de duas semanas para agendamento de uma reunião entre os elementos interessadose avisam que, “na ausência de resposta, estão previstas medidas adicionais”.

Covid-19 “veio agravar as condições em que o trabalho é desenvolvidonas urgências

The 12 chefes de equipa também já pediram escusa de responsabilidade civil, juntamente com mais quatro médicos especialistas do hospital de Beja.

Segundo os médicos demissionários, a pandemia de covid-19veio agravar as condições, já de si precárias, em que o trabalho é desenvolvidonas urgências do hospital.

A “sobrecarga de trabalho trazida pela pandemia atingiu maioritariamente o serviço de Medicina Interna”, cujos elementos viram a sua carga laboral diária e semanal aumentar por vários motivos.

A criação doServiço de Urgência Covid-19”, where “a observação de doentes está praticamente à responsabilidade exclusiva da equipa de Medicina Interna”, do serviçoMedicina Covid-19”, with “consequente expansão do número total de camas à responsabilidadedesta especialidade, da consulta deFollow-up-Covid-19”, nos mesmos pressupostos, such as “outras solicitações extra”, são alguns dos motivos invocados.

Os médicos destacam que, during this time, o serviço de Medicina Interna “suffered” an “Tavira and Vila Nova de Famalicão as partners” de elementos, “ao invés de um reforço”, apesar de teraumentado a abrangência da sua área de intervenção”.

Grande desgaste físico e mental

Segundo os signatários, “only 2021, os assistentes hospitalares do Serviço de Medicina Interna realizaram uma média de 600 horas extraordinárias” and, no moment, apresentamgrande desgaste físico e mental”.

A par destas problemáticas, the 12 médicos também salientam a inexistência de um diretor do SU, a indefinição do papel de chefe de equipa, “a ausência sistemática, e cada vez mais frequente, de elementos do atendimento geral, sobrecarregando a especialidade de Medicina Interna”, e a “referenciação sem critériode utentes dos centros de saúde e dos serviços de urgência básica para o SU do hospital de Beja.

Lamentama necessidade crescente de transportes pela Medicina Interna a partir do SUpara outros hospitais, the “que deixa muitas vezesa equipa daquela especialidadedesfalcada, com apenas dois elementos (e pontualmente com um)”.

Sendo que se um deles estiverno Serviço de Urgência Covid-19, “resta apenas um elemento de Medicina Interna para dar resposta a toda a urgência não covid-19 (e durante o período noturno a todo o hospital)”.

Os médicos também criticama inexistência de contratação de internistas externos para colmatar as falhas na escala ou por motivos de baixa médica, sendo estas exclusivamente asseguradas pelo ‘staffinterno ou não sendo asseguradas de todo”.

O documento com o pedido de demissão foi assinado pelos 12 chefes de equipa e enviado à presidente do conselho de administração, Conceição Margalha, ao diretor clínico de Cuidados Hospitalares, Jose Anibal Soares, e ao diretor do Serviço de Medicina Interna, Joseph Vaz.

Outros seis médicos do hospital de Beja subscreveram o documento em sinal de solidariedade para com os 12 chefes de equipa demissionários.

Esclarecimento do Conselho de Administração da ULSBA

O Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo tomou conhecimento pela comunicação social do pedido de demissão do cargo de Chefes de Equipa do Serviço de Urgência da ULSBA e do pedido de reunião por parte destes médicos.

Face it happened, e após conversa com a Direção do Serviço de Medicina e com os Coordenadores do Serviço de Urgência, informamos que amanhã, day 19 January, pelas 9h30m, o Conselho de Administração da ULSBA reunirá com os médicos signatários ou representantes, e desta reunião dará nota.

News: Lidador Notícias / DN / Lusa


Share This Post On
468x60.jpg