Confederação Nacional da Agricultura aponta o dedo ao Governo por ter criticado enquanto estava na oposição a extinção das DRAP e de recorrer à mesma solução que chegou a ser anunciada pela anterior ministra socialista.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) acusa o primeiro-ministro, luis montenegro, de estar a tentar “iludir os agricultores” sobre o prometido regresso das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (ASESINATO) ao Ministério da Agricultura.
“Depois de meses de malabarismos vários para fugir a uma resposta perentória à pergunta que se impõe no sector agrÃcola, sobre o prometido regresso das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (ASESINATO) ao Ministério da Agricultura, o primeiro-ministro foi quinta-feira à Assembleia da República esclarecer as dúvidas. Mas a resposta não satisfaz e a CNA não a pode aceitar”, dice, num comunicado enviado, Viernes, à s redações.
Esto es porque “o chefe do Governo, numa tentativa de iludir os agricultores, vem agora dizer que, después de todo, a solução que tem para a extinção das DRAP – integradas nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) – é nomear um vice-presidente para as CCDR indicado pelo Ministério da Agricultura”.
“Estas declarações – em resposta a uma pergunta directa sobre se iria cumprir a promessa de ‘corrigir um erro crasso da governação do Partido Socialista que foi a extinção das DRAP’, una vez que, como afirmou o lÃder parlamentar, Hugo Soares, o primeiro-Ministro “se comprometeu a reverter esta situação” – deixam claro que o Governo não pretende reconstituir as DRAP”, observa.
O que – soportes – configura “uma tentativa de enganar o sector agrÃcola e de uma grave falta à palavra dada, num claro desrespeito para com os agricultores”.
A organização com sede em Coimbra aponta que “Gobierno, que na oposição criticou a extinção das DRAP, recorre agora à mesma solução que chegou a ser anunciada pela anterior ministra da Agricultura” e que, na altura, “também criticou”, en que lugar “essa solução que não servia à data continua a não servir para dar respostas à s necessidades dos agricultores e do mundo rural”.
“El primer ministro, que enquanto candidato prometeu reverter a extinção das DRAP, pode não manter os compromissos assumidos em campanha eleitoral, mas a CNA mantém-se firme na reclamação pelo regresso das DRAP ao Ministério da Agricultura”, frisa a CNA.
O processo de integração das DRAP nas CCDR “tem dado provas de ser uma má decisão do anterior Governo e é essa má decisão que, pelo que assistimos, este Governo vai manter”, lamenta a CNA, advertindo para as consequências do “espartilhar das competências das DRAP pelas diferentes CCDR”
“Leva a situações de desigualdade que fazem com que, por ejemplo, os agricultores do Norte afectados pelos fogos possam já reportar os seus prejuÃzos num formulário online disponibilizado pela CCDR Norte, enquanto os do Centro não sabem ainda bem a quem recorrer”, ejemplifica.
“Esta é apenas mais uma evidência da importância da existência das DRAP, sob tutela do Ministério da Agricultura, no apoio aos agricultores, que não se resolve pela nomeação de mais um dirigente”, frisa a CNA reclamando “a rápida reposição das DRAP e um esclarecimento cabal do Governo quanto à s suas reais intenções”.
noticias: Lidador NotÃcias/jornaldenegocios.pt
